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Um casal, ambos viciados em drogas. Sem dinheiro e cheios de dívidas, o casal pega dinheiro emprestado com a família Alvarsson.
Uma família de vampiros cruéis que não...
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ANTES. . .
Depois de sair da casa dos meus pais e dizer claramente que não irei me casar com Britta, entro no meu carro. Saio em alta velocidade para o castelo.
Passarei o meu natal com Ágata. Eu nem devia ter saído de perto dela.
Abro o porta luvas pegando uma caixinha de veludo vermelha. É um colar de ouro rosa. Comprei para ela como presente de natal.
Eu estou pensando em dizer o meus sentimentos pra ela e entregar o presente.
Não sei como falar ou reagir. Eu nunca gostei de ninguém antes, isso é novo pra mim.
Ágata é tão deferente e inexplicável. Nenhuma outra me pediu para morde-las. Ágata não tem medo quando estou transformado no monstro, pelo contrário, até fizemos sexo comigo transformado no monstro. Até hoje me pergunto como ela aguentou tanto naquele dia.
Estava focado demais no colar que não percebi uma pessoa parada na estrada. Desviei o carro, mas acabei entrando na floresta. O carro capota uma ladeira quase sem fim.
Com o carro virado de cabeça para baixo tento retirar o cinto. O meu eu de antes teria desmaiado facilmente nesse acidente.
Estou forte tanto como vampiro, como monstro. Isso tudo graças ao sangue da minha doce humana.
Sai do carro me rastejando. Péssimo dia e hora para isso me acontecer! Eu deveria ter atropelado aquela pessoa.
Olho para cima vendo a alta ladeira. Percebo meu pé quebrado e concerto sem sentir nenhuma dor.
Eu percebi a alguns dias atrás que o sangue de Ágata é como um remédio pra mim. Me deixa mais forte, mais vívido, não sinto dor e meus ferimentos saram depressa.
Mas ela não precisa saber disso.
-Filho? -ouço uma voz bem conhecida atrás de mim.
Me virei vendo meu pai a alguns metros de mim.
-Pai? -falei com desgosto na voz. -Que porra você tá fazendo aqui?
Ele está sério enquanto me encara com os braços cruzados.
-Sei que está apaixonado por aquela humana!
Engulo o seco.
-Que humana? -tentei disfarçar.
Ele rir estranhamente. Fecho os punhos com ódio.
-Ágata Akerman. -fala o nome dela lentamente. -O seu precioso brinquedinho, ou devo chamar de sua bolsa de sangue?
Travo o maxilar.
-Chega de brincadeiras! Ágata já está morta há muito tempo.
-Jura? -arqueou uma sombrancelha. -Você mente muito mal, Kristofer!
