No quarto caminho de um lado para o outro. Minhas unhas estão em carne viva. Kristofer me mandou subir para o quarto dele.
O quarto dele é bem obscuro e contém um frigobar com sangue. Que nojo!
Minha respiração falha e volta quando penso no que ele vai fazer comigo. Lágrimas surgem junto com um medo surreal.
A porta é aberta por ele. Tento ao máximo controlar minha respiração que insiste ser ofegante.
Ele se aproxima mais de mim e toca meu rosto de forma estranhamente carinhosa, porém seu aperto se torna mais forte.
-Humana inútil! Como ousa me desobedecer?!
Recebo um tapa forte que queima meu rosto como fogo. As lágrimas que segurei por alguns milésimos segundos agora caem molhando minhas bochechas.
-Quem te tirou de lá?
Permaneço em silêncio enquanto lágrimas caem. O meu silêncio deixa ele ainda mais zangado.
-DIGA!
Seu grito foi alto e sua voz é como a voz de um demônio. Me afasto caminhando para tras até bater meu corpo contra a parede.
-Não vai me contar? -seus olhos estão vermelhos como sangue. -É isso? Sabe que isso é o pior, não é?
-Por favor... -começo a chorar feito criança. -Não me machuca.
Ele caminha lentamente até chegar onde estou. Encurralada e com medo igual a um cervo cercado por onças
Uma de suas mãos aperta meu pescoço me deixando sem ar. Arranho sua mão com minhas unhas. Sua força é grande. Ele me levanta como se eu fosse uma boneca de pano.
Balanço meus pés e me debato. O ar falta em meus pulmões fazendo-os queimar como fogo. Tudo fica embaçado. Acho que morrer em uma situação assim não é ruim, só assim para ficar livre dele.
-Maldita!
Sou arremessada para outro lado do quarto. Meu corpo bate contra a pequena cômoda fazendo a mesma se despedaçar.
Massageio meu pescoço recuperando o ar aos poucos. Olho para cima vendo ele olhando fixamente para minha perna.
Tremendo de medo olho para minha perna. Intesifico o choro quando vejo uma madeira fincada na minha coxa. O sangue jorra sobre o chão.
-Preciso tirar isso. -falou se aproximando.
-Não! Is...Isso vai doer!
-Cale a boca! -gritou. -Preciso tirar essa madeira da sua perna ou morrerá.
Desde quando ele se importa com a vida de alguém?
Gritei e supliquei de todas as formas, mas ele puxou a madeira com força. Soltei um grito alto de dor.
Suas mãos segura o local apertando para o sangue não sair mais do que já saiu.Estou fraca e com dor. Não suporto mais.
-Não desmaia agora, humana! Resista!
Minhas pálpebras pesam. Tento lutar para ficar acordada mas é impossível. E assim fecho os olhos de vez.
A maldita humana desmaiou. Por que humanos são tão fracos?
Pego seu corpo minúsculo em meus braços e a ponho na cama. Ela é tão pequena e muito frágil, posso mata-la com um simples aperto.
Não sei tratar de ferimentos de humanos, mas irei tentar. Pego uma caixa de primeiros socorros e começo.
Primeiro jogo álcool para não inflamar a ferida, depois limpo o local. Por último faço um curativo apertado para que não ocorrra mais o sangue sair.Me segurei ao máximo para não sugar todo o sangue dela. O cheiro do seu sangue me enlouquece. É doce e quente! Só de imaginar me dar vontade de morde-la, mas não posso agora.
Cubro seu corpo com a coberta e saio do quarto.
Alguém tirou ela da solitária e eu vou descobrir quem foi! Ela não sairia de lá sozinha. Essa humana é muito burra pra isso.
Caminho direto para o quarto de quem eu suspeito. Só pode ser a cara dela, mas ela irá pagar caro.
-BLENDA! -grito chutando a porta do seu quarto que se quebra em milhões de pedaços. -Você tá fudida.
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Depois de tanto tempo está aí mais um capítulo!
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Tchau bbs❤😍
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Meu Vampiro Sádico │B.S│ +16
Vampiros🚫PARE DE DENUNCIAR OS LIVROS DOS OUTROS!🚫 🚫SE NÃO GOSTA NÃO LEIA CARALHO!!! 🚫 Um casal, ambos viciados em drogas. Sem dinheiro e cheios de dívidas, o casal pega dinheiro emprestado com a família Alvarsson. Uma família de vampiros cruéis que não...