Capitulo IX: O mapa para o paraíso

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Alexander

Chegando à estação descemos da moto e caminhamos para dentro em completo silencio, que estranho estávamos ficando tão próximos e agora ela mal quer olhar na minha cara. Reunir coragem e disse: - Desculpe, eu não devia ficar falando sobre algo que eu nem conheço - o som da minha voz ecoou pelo prédio inteiro, o silencio a escuridão, umidade e poeira, criava um aspecto sombrio, mesmo que lá fora o som brilhasse.

Ela se acelerou o passo ficando em minha frente e sem se prestar nem para me olhar nos olhos disse com indiferença: - Não ligo

Antes que eu pudesse rebate escutamos um barulho alto de alto metálico caindo, puxei minha espada que dessa vez tive a decência de trazer e Kay empunhou sua adaga.

- Se acalmem sou eu - diz Damian saindo das sombras.

- Então para que nos convocou? - pergunta Kay sem muita cerimônia.

- Quanta impaciência jovem Maia - suspira Damian.

- Por que está com esse lenço no pescoço? - ela pergunta um pouco alterada.

- Eu dei pra ele - me adianto. - Damian estamos aqui como pedido e o Malachi vem logo atrás é que ele não quis subir na minha moto

- Você deu a ele? - Kayla parecia incomodada com o presente que dei a Damian, e por falar em presente ela estava com as luvas, acho que no mínimo as achou útil, não consigo de deixar escapar um sorrisinho ao reparar isso.

- Nesse caso então eu fico aqui e espero por ele quero que vocês dois vasculhem pelo lado oeste da cidade andem por todo o esgoto, prédio, lojas, absolutamente tudo - ele bate a pata com força no chão. - Sei que o mapa está em algum lugar desta cidade

- Mas não sabe onde que útil - Kayla revira os olhos e segue na direção que ele mandou.

- Andar pelos trilhos, há quanto tempo eu não faço isso - a sigo animado.

- Alex - ele chama e eu me viro. - Não baixe a guarda - ele alertou, concordei e parti.

Os trilhos estavam inteiros, mesmo após todos esses anos inutilizado, as plantas cresciam por todo o lado, ao mesmo tempo o metal e concreto era presente em toda a estação. Essa combinação criava uma música um pouco melancólica, porém bonita que eu poderia facilmente passar horas ouvindo.

- Eu ainda não confio no cachorro - diz Kayla a alguns metros em minha frente, o lugar todo possuía eco.

- Eu ainda estou com um pé atrás em relação ao Malachi - digo no mesmo tom acusador dela.

- O Malachi é um homem nobre

- Você não o conhece

- E nem você conhece o cachorro - ela finalmente se vira seus olhos estavam mais escuros e sua batida mais sufocada. - Ele não nos contou nada

- Ele falou comigo - retruco. - me contou que perdeu seu grande amor e agora só quer um novo lar

Ela balançou a cabeça e soltou um longo suspiro frustrada. - Como pode ser tão inocente, isso não é o suficiente

- Você também não me contou sua história eu lhe contei a minha - digo já aborrecido, ela sempre faz isso acusa, repreende, briga, mas nunca assume seus erros e suas falhas. - Saiba que esta sendo hipócrita

Ela toma ar se preparando para brigar, mas para de repente e vira a cara. - Não me importo com o que você acha - ela acelera o passo.

Eu a sigo com velocidade. - Se importa sim, pois se não se importasse não estaria assim, me conta o que aconteceu quem te fez tão mau a ponto de te deixar com tanto medo - pergunto preocupado com ela.

Em busca do ÉdenOnde histórias criam vida. Descubra agora