4- Festa do pijama

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Isabelle Collins

- Ei, o que você acha de eu dormir na sua casa? Faz muito tempo que eu não durmo em sua casa, tipo a última vez foi... Semana passada?

- De novo?

- Sim! Por favor...- Imploro a ela.

- Ok, até parece que nao tem casa.- Fala por fim e eu abro um sorriso enorme.

- Ah obrigada, vou pegar minhas coisas em casa e já apareço na sua porta.- ignorei totalmente o que ela havia dito.

- Está bem.

Fui correndo para dentro de casa, tomei um banho, coloquei um blusão e um shorts moletom. Meu pijama.

Arrumei minha bolsa, coloquei algumas roupas. Qualquer coisa é só voltar aqui. Moro do lado mesmo. Desci as escadas correndo e encontrei minha irmã, Camille, escorada na bancada.

- Ah, oi Millie

- Aonde você está indo?

- Estou indo na casa da Alya, vou dormir lá.

- A mãe está sabendo que você vai sair?- perguntou desconfiada.

Camille fez 16 anos, ela está um saco, sempre ta cuidando da minha vida e pra onde eu vou, só pra ela ir junto.

- Ela não sabe, e você não vai contar, né?

- O que eu ganho se eu não contar?

- Eu lavo a louça pra você, está feliz?

- Ok então, tchau.

Chego na casa de Aly e bato na porta. Seu irmão mais velho que abriu.

- Ah, oi Theo.

Theo tem 18 anos, terminou a escola a um tempo. Ele é alto, tem olhos verdes e cabelo castanho.

- Ah, você não vai dormir aqui de novo não, né?- Revirou os olhos.

- Claro que eu vou.

- Belle, pode entrar. Theo, caí fora.- Alya aparece na porta. Ele apenas se retirou.- Vamos, a gente já está jantando.

****


- Vamos assitir Percy Jackson?- Alya sugere animada.

- Nem lembro desse filme direito, mas ok. Quer pipoca?

- Eu quero.

- Ok, vou lá fazer, me espera.- Saí do quarto e fui até a cozinha. Peguei todos os ingredientes e começei a fazer.

- Certeza que você vai queimar tudo.- Apareceu Theo do nada.

- Vira essa boca pra lá. Inveja mata.

- Você está fazendo tudo errado. Primeiro você faz a pipoca, depois coloca sal. Não antes.

- Faz então.- Falo e ele toma a panela de minha mão.- Ei!

Já que ele realmente estava fazendo a pipoca, resolvi não atrapalhar. Me sentei na cadeira do balcão. Depois de um tempo ele terminou.

- Pronto.- Despejou as pipocas no pote.

- Ah, obrigada.

- De nada.- Deu um sorriso fraco e já subiu as escadas.

****

Alya e eu já haviamos comido toda a pipoca, que por sinal ficou muito boa. No momento estávamos deitadas na cama fofocando.

- Aí aí, lembrei daquele menino que falou com você antes da gente ir embora da escola. Eu acho que não foi uma aposta.- Falei enrolando uma mecha do meu cabelo em meu dedo.

- Aí sei lá, todo mundo da escola só olhavam e cochichavam da gente. Do nada alguém foi legal, certeza que é aposta.

Continuamos conversando, cantando, dançando, até cansarmos.

- Aí cansei, acho que vou dormir.- Me jogo na cama.

- Poxa, mas já?- se joga em cima de mim.

- Aí, amanhã tem aula, é melhor irmos dormir.- sugiro.

- É verdade. Bom, boa noite, dorme bem.

- Boa noite, dorme bem também.- Me viro de lado e logo já adormeci.

𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌𝐀𝐒 𝐄𝐌 𝐂𝐀𝐋𝐈𝐅Ó𝐑𝐍𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora