22- Meu primeiro encontro

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Isabelle Collins


𝑆𝑎́𝑏𝑎𝑑𝑜

Eu estava em completo desespero.

Em minha cabeça, tudo estava tão confuso. Eu me sentia perdida em meus pensamentos. Como eu posso estar confusa e feliz ao mesmo tempo?

Calleb me chamou para sair em meio a nossa conversa. Obviamente eu aceitei, estou muito feliz diante a minha escolha. Mas não é isso que vem martelando minha cabeça.

Me sinto extremamente culpada, por talvez, ainda sentir algo por Theo. Mas como eu posso?! Ele me tratou como lixo. Simplesmente brincou com meus sentimentos.

Eu tenho que esquecer ele!

Calleb é uma pessoa totalmente diferente de Theo. Ele me respeita, e me trata como uma princesa. Ele liga para os meus sentimentos.

Por mais que nós nos conhecemos a pouco tempo. Sei que ele nunca me trataria como um lixo.

Tudo o que eu quero agora, é seguir em frente.

****

Finalmente estava pronta, um tanto quanto nervosa, mas pronta.

Eu estava me sentindo uma verdadeira gostosa. Meu vestido era maravilhoso, vermelho bordô com mangas compridas e um mini decote.

A todo momento sentia um frio na barriga, apenas em pensar que esse é o meu primeiro encontro. Tem que ser algo totalmente especial. Quero contar aos meus netinhos sobre ele. Ou apenas fingir que nunca aconteceu.

Ouvi batidas na porta e estremeci pela ansiedade. Aly e Peter me assistiam pela sala. Aly fez um sinal de "vai atender logo vagabunda". Eu fui.

Abri a porta, Calleb segurava uma flor em suas mãos, meu coração se encheu de alegria por vê-la. No momento em que me viu, paralisou, apenas me admirando de cima a baixo.

— Não sabia que tinha como você ficar ainda mais linda...— Soltou de sua boca seguida de um sorriso. Senti borboletas em minha barriga, seguida de uma leve vermelhidão em meu rosto.

Dei uma breve analisada em sua roupa. Uma camisa branca dobrada até o cotovelo e uma calça social preta. Pude perceber que em sua camisa, que os primeiros botões estavam soltos, deixando parte de seu peitoral exposto.

Sinceramente. Ele estava perfeito.

— Até que você está bonitinho.— Dei um leve riso. Claro que eu estava brincando, bonitinho deveria ser ofensa diante dele.

— Posso me contentar com um "bonitinho" por agora.— Levou na brincadeira. Sorri olhando para a rosa em suas mãos. Ele seguiu meu olhar para a flor, se lembrando que estava com ela.

— Ah é, trouxe uma rosa, na hora parecia uma boa ideia. Agora eu estou parecendo emocionado.— Entregou-a para mim.

— Ela é perfeita! Obrigada.— Seus olhos brilharam ao olhar para mim. Ficou feliz que eu gostei da flor. Eu realmente amei tê-la ganhado.

— Então, vamos?— Perguntou estendendo sua mão. Acenti e peguei em sua mão.

Caminhamos até o carro, onde ele abriu a porta para mim, agradeci e me sentei no banco. Ele deu a volta entrando pela porta do motorista.

𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌𝐀𝐒 𝐄𝐌 𝐂𝐀𝐋𝐈𝐅Ó𝐑𝐍𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora