Enquanto isso na missão pt. 3

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Aviso: Eu não sei o que eu supostamente deveria dizer, além que minhas irmãs estão criando um complô contra mim. Primeiro Stella disse que era melhor Bianca narrar o início da história (por alguns motivos futuros), depois, simplesmente, tomou a parte mais divertida e emocionante da história! [E agora, acabou de me bater por eu estar "sendo dramático"]. E Bianca disse para eu não narrar a história como se fosse um jogo de mitomagia (duas estraga prazeres).

Mas não se preocupem, juro que vou me esforçar para não deixar essa história tão chata, deprimente e melancólica quanto realmente é.

Nico di Angelo

P.s.: Ele concorda com tudo que dissemos anteriormente.

Bianca e Stella di Angelo

Eles aterrizaram em Crissy Field depois do cair da noite.

Assim que o dr. Chase desceu de seu Sopwith Camel, Annabeth correu para ele e lhe deu um grande abraço.

–Papai! Você voou... você atirou... ah, meus deuses! Isso foi a coisa mais incrível que eu já vi!

Imagina se meu pai fizesse isso!

O sr. Chase corou.

–Bem, não foi tão mau para um mortal de meia-idade, eu acho.

–Mas e as balas de bronze celestial? Onde você as conseguiu?

–Ah, bem. Você deixou algumas armas de meios-sangues em seu quarto na Virgínia, da última vez que... partiu.

Annabeth baixou os olhos, envergonhada.

–Resolvi derreter algumas para fazer o invólucro de projéteis - continuou - Foi só um pequeno experimento.

Ele falou como se aquilo fosse uma coisa à toa, mas tinha um brilho nos olhos. Percy disse, finalmente, entender por que Atena, a deusa da sabedoria e da guerra, tivera uma queda por ele. No fundo, era um excelente cientista louco.

– Papai... - balbuciou Annabeth.

– Annabeth, Percy - interrompeu Thalia. Havia urgência em sua voz. Ela e Ártemis estavam ajoelhadas ao lado de Zoë, envolvendo em ataduras os ferimentos da caçadora.

Annabeth e Percy correram para ajudar, mas não havia muito que pudesse ser feito. Não tinham ambrosia nem néctar. Nenhum remédio comum iria ajudar. Estava escuro, mas dava para ver que Zoë não estava nada bem. Ela tremia, e o brilho suave que em geral pairava em torno dela estava se apagando.

–Você não pode curá-la com magia? - perguntou Percy - Afinal...Mvocê é uma deusa.

Se fosse Apollo eu até entenderia, mas cura não é exatamente um dos poderes de Ártemis.

–A vida é uma coisa frágil, Percy. Se as Parcas quiserem cortar os fios, há pouco que eu possa fazer. Mas posso tentar.

Ela tentou pousar a mão na lateral do corpo de Zoë, mas esta segurou seu braço. A Caçadora olhou dentro dos olhos da deusa, e algum tipo de entendimento aconteceu entre elas.

– Eu... vos servi bem? - sussurrou Zoë.

– Serviu com grande honra - disse suavemente Ártemis. - A melhor de minhas assistentes.

Por que eu fiquei responsável por esse capítulo?

O rosto de Zoë relaxou.

– Descanso. Finalmente.

– Posso tentar curar o veneno, minha brava Caçadora.

É claro que Percy , Thalia e Annabeth tentaram dar toda um lição de moral sobre sacrifício e blá, blá, blá, acreditem vocês não querem ouvi-lo.

Di Angelo | A maldição de AtlasOnde histórias criam vida. Descubra agora