Eu estava voltando para casa quando vi um cartaz do desaparecimento da Charlote. Esses dias estão muito agitados, ainda mais com o também desaparecimento de Madison, outra menina que estuda comigo, há dois meses.
— Aqui um cartaz, se você quiser dar para alguém, ou ver as informações e ajudar, nós agradecemos. — Adam, o irmão de Charlote disse me entregando um panfleto sobre o desaparecimento da irmã.
— Tá, qualquer coisa eu aviso.
Continuei andando de volta à casa. Com tudo isso eu queria ajudar elas, eu sei que pode ser perigoso, mas pelo menos eu sei que não é o Albert, já que bom... Ele tá morto.
— Finney, vem comer. — Gwen disse.
Me levantei e fui para a mesa, é claro que como sempre, um silêncio total na casa.
Terminei de comer e voltei para o quarto e fiquei deitado, até Gwen bater na porta.— Finney, preciso falar com você. — Ela sentou ao meu lado.
— O que foi?
— Eu quero saber se você ficou sabendo que a Charlote desapareceu. - Ela disse e eu virei meu olhar para o chão.
— Bom... Eh. Sim, eu fiquei sabendo. — Gaguejei.
— Espero que fique tudo bem, foi bem difícil depois do Robin e... Eu sei que você gosta dela, e eu não quero ver você mal daquele jeito de novo... - A interrompi. — Espera! Quem disse que eu gosto dela?
— Como amiga. Mas enfim, espero que você fique bem, se precisar eu tô aqui. — Ela falou e saiu.
Me joguei de novo na cama, mas logo adormeci.
[...]
Eu estava em um jardim, mas uma voz conhecida me chamou fazendo eu me virar.— Finn? — Eu franzi a testa e logo me virei. — Robin?!
— Como você tá, maninho? — Ele sorriu, era Robin, mas como?!
— Não chore.
— Eu não vou, mas... Como?!
— Isso é um sonho, é a única forma que eu tenho de me comunicar com você. Mas eu vim aqui te avisar.
— Espera, isso tem a ver com a Charlote, não é? — Perguntei.
— Sim, eu vim aqui te ajudar, os outros também vão te ajudar, de novo. — Ele falou e eu sorri sem mostrar os dentes. — Pode falar.
Quando ele ia falar, Gwen me acordou.
— Finney! Vamos nós temos que ir para a escola.
— Gwen!
Levantei e fui tomar banho e me vestir para poder ir para escola.
Cheguei e assisti duas aulas de matemática e uma de inglês. Enquanto o tempo passava eu apenas ficava pensando no meu sonho, eu tenho certeza de que ele significa algum coisa.
Bom, parece que agora eu virei o garoto dos sonhos estranhos.
[...]— Gwen, preciso falar com você.
— Pode falar. — Ela disse fechando o livro que estava lendo.
— Eu tive um sonho essa noite, que inclusive você me interrompeu. O Robin apareceu nele e disse que queria me falar alguma coisa sobre Charlote, e que ele e os meninos iam me ajudar a encontrá-la.
— Eu bem que vi... Era um jardim, não era? — Ela perguntou e eu assenti. — Eu sonhei com algo parecido, mas eu estava vendo você conversando com Robin de longe, eu não conseguia escutar o que vocês estavam dizendo, então eu tentei ir até vocês, mas era como se eu fosse invisível. Vocês nem notavam a minha presença e quando eu cheguei perto era como se só estivessem fazendo leitura labial um com o outro, eu ainda sim não conseguia ouvir nada.
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A MALDIÇÃO DE DENVER, Finney Blake.
Fanfiction[Classif. +12] Na década de 70, aconteceram uma série de sequestros em Denver. Finney Blake foi um dos sequestrados, porém contou com a ajuda dos outros desaparecidos e conseguiu sair vivo com a ajuda da comunicação por um telefone preto. Agora em 1...