— Então nós vamos lá?
— Depois de comer pensamos nisso — Vance disse.
— É, eu também não sei porquê, mas eu tô com fome. — a mais nova falou.
Nós pedimos hambúrgueres, demoramos, mas comemos e fomos a caminho da escola.
— Por que nós não temos bicicletas? — Arellano perguntou ofegante.
— Será que nós entramos? — questionei.
— Nós não viemos aqui pra não entrar né, vamos logo. — Vance disse entrando na escola.
Adentramos e ficamos olhando e chamando pelo nome de Charlote, até ouvirmos passos.
Chamamos de longe para ver se alguém respondia, mas aquilo só chegava mais perto sem falar nada, então apareceram duas meninas.— Que susto! O que fazem aqui? — Griffin perguntou.
— A pergunta é o que vocês fazem aqui. — uma delas respondeu.
— Viemos procurar uma pessoa. — disse Griffin.
— Ah, se for uma menina, nós vimos ela no laboratório de ciências.
— Ah sim obrigada. — falei.
Nós fomos em direção ao laboratório.
— Então, vocês tem aulas aqui? Já que tem a escola. — Gwen questionou.
— Não. — falou Vance.
— Sim. — Bruce disse no mesmo momento.
— Nós não temos aulas aqui.
— Claro que temos, mas você nunca vem.
Nós rimos e Gwen perguntou como eram as aulas lá.
— Ah, é tipo, não é obrigatório nem nada, e não precisa fazer matrícula, tem umas aulas legais até. Tipo ciências, só que estuda como nós paramos aqui, e vocês também.
— Que sem graça. — Hopper debochou.
— Pra você tudo é sem graça.
— Menos vocês. Vocês são legais.
Olhamos pasmos para ele, como assim ele disse que gosta de nós?
— Tá bom, pelo visto vocês não sabem ser elogiados.
Entramos no laboratório e inicialmente não vimos ninguém, porém tinham uns frascos em cima de uma das mesas.
Logo escutamos um barulho vindo do depósito de frascos, e outras coisas assim, e quem saiu de lá foi...— Charlote?!
— Finney?!
— O quê faz aqui? — falei me aproximando de onde ela estava.
— Ah eu, é que... Eu tô só testando umas coisas. — a garota gaguejou.
— Mas você tá bem? — eu falei segurando seus ombros e vendo se estava machucada.
— Sim, estou.
Ouvi umas risadas no fundo, então alguém fingiu uma tosse logo depois.
— Estamos aqui. — Robin disse.
— É, sim. Você o quê tá acontecendo com você lá? — perguntei.
— Ruim. Alguém apareceu de noite enquanto eu dormia, mas eu fechei o olho e fingi que estava dormindo.
— Você chegou a ver pelo menos a silhueta da pessoa? — minha irmã a questionou.
— Vi um cabelo que dava nos ombros. Acho que pode ter sido o homem que me chamou quando eu saia da farmácia, que foi no dia que eu fui sequestrada.
— Você viu o rosto dele no dia que sumiu? — indaguei.
— Sim, mas não prestei muita atenção, porque além de ser um estranho, era um dia ensolarado, então como eu estava sem óculos eu fechei um pouco os meus olhos.
— Onde você quer chegar Finney? — indagou Billy.
— Esse homem que ela disse, ele tem as mesmas características do homem que falou com a Madison antes de ela sumir, provavelmente é o mesmo. — falei. — Por acaso você viu algum resquício de mais gente por perto? Tipo outras pessoas sequestradas?
— Não.
Estava ficando cada vez mais difícil conseguir respostas, toda vez que conseguimos alguma coisa ela para em um certo ponto.
— Você quer ir com a gente? — perguntei.
— Pra onde?
— Boliche. — disse Arellano.
— Ah claro.
Todos nós voltamos ao boliche e colocamos nossos nomes para começar a jogar.
O jogo iniciou e estava tudo bem, ou não, até eu ver Billy e Gwen bem juntos, mas sou uma pessoa educada e só fiquei espiando de longe.— O quê você tá fazendo? — Charlote falou sorrindo.
— Nada, estou só... Pensando.
— Ah sim.
— Mas que bom que você tá bem Charlote, fico feliz em saber disso. — falei.
— Pode me chamar de Char.
Ela falou um apelido, bom isso não é nada demais eu acho tipos, somos amigos não é?!
— É fácil estar bem aqui. Tem pessoas legais. — ela apontou para os meninos. — E é um lugar bom de se estar, mas quando voltamos para a realidade tudo muda.
— Entendo. — falei e sorrimos um para o outro.
Ficamos quietos porquê estávamos sem assunto então ficou um tanto desconfortável, até alguém chegar.
— Oi gente. — Griffin disse pegando uma batata frita. — Sua vez Charlote.
— Ah sim, vou lá.
Ela foi até lá então Griffin ficou me encarando enquanto comia batatinhas.
— Você...?
— Eu? — perguntei distraído.
— Tá tudo bem? Você parece meio... Estranho.
— Ah não, tá tudo bem. — falei tentando o tranquilizar
— Acho que sua irmã e o Billy... Ah você sabe. — ele disse como se fosse óbvio.
— O quê? Não! — falei revoltado. — Eles dois não!
— Acho que você não quer aceitar. Você sabe que não tem muita diferença de idade com ela, vocês tem o quê? 1 ano de diferença?
— Mesmo assim. Isso não tem nada a ver.
— Não vou mais falar nada, você vai se conformar. — ele disse e se levantou para voltar a jogar.
De resto foi só aquilo, nós continuamos jogando então eu Charlote e Gwen saímos, ou melhor, acordamos.
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A MALDIÇÃO DE DENVER, Finney Blake.
Fanfic[Classif. +12] Na década de 70, aconteceram uma série de sequestros em Denver. Finney Blake foi um dos sequestrados, porém contou com a ajuda dos outros desaparecidos e conseguiu sair vivo com a ajuda da comunicação por um telefone preto. Agora em 1...