Capítulo 43.

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POV Brunna Gonçalves

3 dias.

Hoje completava 3 dias desde que Ludmilla e eu havíamos nos casado.

3 dias que ela havia deixado de ser minha noiva para se tornar minha esposa.

Na noite da véspera de Natal ficamos em nossa festa de casamento até o último convidado ir embora.

Fomos para o apartamento de Ludmilla com o carro lotado de presentes, que foram gentilmente abertos na tarde seguinte.

Passamos a noite juntas, indo dormir apenas quando o sol já havia se instalado no céu nova-iorquino.

Deixamos o apartamento organizado para lá quando retornássemos da nossa lua de mel e seguimos de táxi até o aeroporto internacional de Nova Iorque, onde o avião nos aguardava com destino à cidade do amor.

Paris.

A escolha do destino foi muito fácil.

Nos baseamos em nosso mapa de lugares para conhecer antes de morrer.

Para não ter preferências e garantir que a aventura da viagem seria ainda maior, decidimos numerar cada destino, colocando-os dentro de uma caixinha, de onde retiramos um número, que revelou para onde iríamos.

E então fomos...

☂️

27 de dezembro de 2015, Paris, França - 03:40 P.M.

Fazia aproximadamente duas horas e meia desde a nossa chegada até a terra dos apaixonados.

Ludmilla e eu resolvemos não poupar nossas economias, e escolhemos a cobertura do hotel para ficarmos hospedadas.

Já havíamos desfeito as malas, arrumando nossas coisas nas gavetas vazias do quarto e armários do banheiro.

Eu estava jogada na cama fofa recheada de cobertas e travesseiros, fitando o teto decorado com arabescos dourados enquanto sorria feito boba, não acreditando que estava do outro lado do oceano ao lado da mulher que tanto amava.

— Baby, eu estava falando com um rapaz no saguão e ele me disse que em 30 minutos sairá um mini-ônibus de frente do hotel para a Torre Eiffel. O que você acha de irmos? — Ludmilla falou animada ao entrar no quarto.

Sentei-me na cama e a olhei, vendo-a desenrolar o cachecol de seu pescoço, deixando-o atrás da porta.

Sorri genuinamente ao vê-la despir-se lentamente, camada por camada de roupa, até estar apenas com uma camiseta de manga comprida.

— Vem cá. — chamei-a batendo em minha coxas.

Ela riu e prontamente caminhou até a cama, subindo em cima do colchão para logo em seguida ajeitar-se sobre minhas pernas.

Levei minhas mãos até seu quadril e comecei a fazer carinho ali.

— Você não respondeu a minha pergunta. — ela cerrou o olhar pra mim.

— Eu acho que é uma ótima ideia, amor. — inclinei meu rosto até encontrar a lateral de seu pescoço, onde comecei a distribuir alguns beijos.

— Bru... — sua voz falhou.

— Hm? — murmurei sem deixar de beijar sua pele.

— Se continuarmos nesse ritmo nós vamos perder o ônibus. — ela arfou ao sentir meus dentes mordiscando seu pescoço.

— Não se formos rápidas. — sussurrei.

— Você não presta, Brunna. — ela falou, empurrando meu corpo contra o colchão e deitando por cima de mim.

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