Capítulo 36.

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Vim aqui  avisá-los que a reta final já começou e que em breve chegaremos ao fim dessa estória. Por isso, caso haja alguma quebra no tempo durante os próximos capítulos, não se assustem. Faz tudo parte do roteiro inicial.

Agora vamos ao que interessa.

Boa leitura!

Atenciosamente, @intocamren autoria original e eu Fabi que estou adaptando.

☂️

POV Brunna Gonçalves

4 dias depois.

Os últimos dias haviam sido muito tranquilos.

Comecei meu estágio no setor de fotojornalismo do The New York Times e fiquei feliz ao ter sido recebida com tanto carinho pelos colegas de profissão.

Meu trabalho era muito parecido com o que eu fazia no estúdio com Juliana. Eu auxiliava na criação de imagens fotográficas, manuseava máquinas e lentes, retocava os negativos dos filmes e tratava de imagens digitais e, quando sobrava algum tempo ou entre um intervalo e outro, eu dava uma fugidinha até a redação, onde as notícias eram produzidas.

Aquele lugar era um mundo à parte.

Todos aqueles monitores com milhões de palavras escritas, as pessoas se comunicando umas com as outras, as matérias sendo criadas...

Tudo aquilo me encantava.

Acabei fazendo amizade com a chefe da redação, Hailee Steinfeld, que foi super gentil e receptiva comigo, tanto no meu setor, quanto em seu próprio.

A princípio seu sobrenome não me recordou muita coisa, apesar de eu ter sentido que o conhecia de algum lugar, porém em poucos dias acabei tendo minha resposta.

Peter Steinfeld.

Ou melhor dizendo, o diretor geral do The New York Times, pai de Hailee.

Eu havia começado com o pé direito em meu novo trabalho e estava orgulhosa disso.

Agora, no meu horário de intervalo, estava sentada na mesa do refeitório com Hailee e seus amigos da redação enquanto trocava mensagens pelo celular.

CheeChee alterou o nome do grupo para "Casais".

CheeChee: Piranhas, é o seguinte: hoje é sexta-feira e antes que vocês inventem de irem para barzinho ou balada, quero lembrar que estão CONVOCADAS para me encontrar depois do expediente para provarem seus vestidos.

CheeChee: Destaquei a palavra convocadas para lembrar que não é um convite e sim um mandato.

CheeChee: O endereço da loja vocês já sabem. Espero todas vocês lá.

Essa Juliana...

Olhei para as mensagens durante alguns segundos, assimilando o seu conteúdo, e não pude deixar de me emocionar.

Com toda a correria da minha vida, o término com Matthew e o início do meu relacionamento com Ludmilla, acabei esquecendo que o casamento de Juliana e Júlia estava cada vez mais perto.

As duas iriam se casar em Malibu, do outro lado do país, onde a família de ambas morava.

Confesso que estava animada. Seria a primeira vez que eu iria a um casamento na praia.

E além disso, era a minha melhor amiga que iria se casar.

Sorri ao imaginá-la caminhando de mãos dadas com Júlia entre os convidados jogando arroz sobre elas e quando vi algumas lágrimas já escorriam pelas minhas bochechas.

Eram lágrimas de alegria.

Alegria por elas, por estarem oficializando a união diante da família e amigos, por mais que sempre soubéssemos que elas estavam juntas.

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