Capítulo 27.

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Maratona - (3/5)

POV Brunna Gonçalves

— Eu também não quero.

Assim que ela sussurrou aquelas palavras contra os meus lábios, algo se acendeu dentro de mim.

Ela queria tanto quanto eu.

Uni minha boca à sua e começamos a nos beijar de forma lenta e quase torturante para o calor que começava a se espalhar pelo meu corpo.

Suas mãos desceram do meu rosto para a minha cintura, enquanto as minhas envolveram sua nuca e pescoço.

A pegada de Ludmilla era extremamente precisa. Ela sabia exatamente onde tocar e apertar para me fazer perder o controle.

Quando minha língua encontrou com a sua, Ludmilla fez questão de apertar minha cintura com força, o que me fez soltar o gemido que estava preso em minha garganta desde o beijo que havíamos trocado no show.

Gemer contra seus lábios pareceu ser o sinal necessário para Ludmilla me puxar para o seu colo.

Passei por cima do câmbio do carro e sentei-me sobre suas coxas, deixando uma perna de cada lado do seu corpo, e voltei a beijar sua boca que estava começando a ficar vermelha.

Estando por cima de Ludmilla minha jaqueta já não cobria toda a parte de cima do meu corpo, o que deixava minha camiseta branca totalmente exposta. Percebendo que poderia se aproveitar disso ela levou suas mãos para o interior da minha jaqueta, mais precisamente até a minha cintura, completamente descoberta já que minha camiseta só ia até metade do meu torso, e a apertou.

Suas mãos estavam quentes e assim que entraram em contato com a minha pele, pude sentir um arrepio subir pela coluna.

Quebrei o contato entre nossos lábios devido ao ar que estava começando a faltar e ela desceu os beijos para o meu pescoço.

— Lud... — falei ofegante.

— Hm? — ela fez um som sem deixar de beijar meu pescoço, que já estava completamente arrepiado.

— Vamos... — o ar ainda faltava. — Subir.

— Agora? — ela sussurrou.

— Agora. Lá em cima temos mais espaço. — sorri com o canto dos lábios, afastando-me de seu rosto.

Ludmilla soltou as mãos da minha cintura e assim que o fez senti falta do calor anteriormente presente naquela região, que foi rapidamente substituído pelo ar gelado que circulava pelo interior do carro.

Voltei para o banco do passageiro e notei que os vidros do carro estavam começando a ficar embaçados.

— Olha isso... — falei e ri enquanto apontava para as janelas.

Ludmilla olhou para onde eu apontava e sorriu, balançando a cabeça negativamente.

— Isso é culpa sua, Brunna.

— Minha? — perguntei incrédula.

— Sua. — ela abriu a porta do carro. — Você vem?

Saí do carro e dei a volta até me aproximar de Ludmilla, que estava trancando a porta.

— Por que a culpa é minha? — perguntei.

— Porque você me provoca demais e eu acabo não conseguindo me controlar. — ela respondeu segurando minha mão e olhando para os lados antes de atravessar a rua.

— Mas eu ainda nem fiz nada. — sorri enquanto subia os degraus que davam acesso ao portão do prédio.

Coloquei meu dedo indicador no leitor de digitais e não demorou muito para que o portão fosse aberto.

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