lovely TW: ANSIEDADE

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Mas eu sei que algum dia eu vou conseguir sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo


Após uma das melhores fodas da vida de Ethan foi necessário certo esforço para não convidá-la para passar a noite para repetir no dia seguinte. Não queria soar desesperado. Não sabia como seria compreendido e por isso calou-se.

Tiveram um resto de noite ameno e até divertido. Conversaram mais um pouco sobre o que era ou não permitido no sexo e decidiram uma palavra de segurança caso passassem do limite - baunilha.

Também falaram sobre Ethan experimentar BDSM e deixou em aberto um convite para uma cena. Antonella gostou da ideia, mas, precisava pensar com muito cuidado. Não era algo fixo e eterno, mas, não era tonta de fazer tanto esforço por um recém desconhecido.

Depois do vinho voltou para sua casa, separando o vestido usado para lavar e tomou um banho breve agradecendo ao horóscopo. Ainda não tinha passado da meia noite e estava exausta. Podia ser dois anos mais velha que Ethan, mas, ele a deixou exausta e resumida a pó.

Passou, como de costume, hidratante em seu corpo e o óleo de rosas. Trançou os cabelos e escovou os dentes antes de deitar na cama iluminada por um abajour pequeno.

Seu celular vibrou e o nome de Giovanna, sua irmã, apareceu no visor com sua foto. Derrotada, ajeitou-se e atendeu a chamada.

- Ei, Gi.

- Que porra é essa que você se meteu?

Antonella riu. Adorava que sua irmã apesar de apenas um ano mais velha ser tão cuidadosa como esperava que uma mãe seria.

- Em breve começo a viajar o mundo a trabalho, Gi. Quem diria, huh?

- Nel, pelo amor de Deus, já vi três fotos suas nesses últimos dias e nenhuma delas era do seu Instagram.

- Foi sem querer. - Antonella admitiu. - O acaso me trouxe para cá.

- Me promete que você vai se cuidar. Por favor.

Antonella sabia da preocupação de sua irmã. Sabia que era um pouco perigoso se expor, mas, tinha planos do que fazer para se cuidar. Estando perto da banda teria sempre seguranças particulares e nada aconteceria.

- Teve notícias da sua mãe? - A Donati mais nova perguntou desviando totalmente da resposta. - Desisti de ter notícias quando saí de Turim.

- Nenhuma. Espero que esteja tudo sob controle.

- É a sua mãe. Ela é uma sobrevivente.

- Nós três somos, Nel. Mais do que deveríamos ser.

- Como está Nico?

- Dormindo. Só sabe mamar e dormir.

Antonella riu. Queria a oportunidade de conhecer seu sobrinho de 5 meses de idade e sabia que não seria tão rápido e fácil assim.

- Me promete que vão vir me visitar um dia.

- Podemos no futuro. Queremos conhecer Roma.

- Aqui é um sonho, Gi. Quem sabe um dia vocês venham morar aqui e...

- Não, Nel. Não volto para morar na Itália nem que me paguem.

- Vou desligar. Tive um dia duro de trabalho e terminei a mudança tarde.

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