Narrador.
Lili mal conseguia engolir o pedaço de pudim que havia colocado na boca, não quando parecia que seu corpo estava paralisado, ela estava assustada a informação que acabará de ouvir desencadeou um medo do qual ela desejava não sentir. Não conseguiu ouvir uma só outra palavra proferida naquela mesa, nem ao menos percebeu quando uma das garotas ali lhe perguntou oque diabos aquela esquisita estava fazendo sentada ali com elas. Lily não se importou quando uma das meninas cuspiu em seu cereal , nem quando a outra zombou dela, se lily tivesse forças para fazer algo ela certamente jogaria seu pudim no rosto de uma delas, mas não o fez, não reagiu porque não sentia ódio, nem raiva, apenas medo.
Duas garotas haviam morrido.
Mia não dava notícias desde a manhã do dia anterior.
Era o combo perfeito para lily pensar e imaginar as mais piores coisas. Onde estaria sua amiga ? E se Mia..... e se uma das garotas fosse ela? Quando se levantasse ouviria os alunos dizendo que sua amiga havia morrido durante a madrugada ? Oque teria acontecido? Pensava tanto que tremia de medo.
Se lembrou de quando conheceu a garota , de como ficou feliz em finalmente poder brincar com outra criança, lembrou de como foi insistente em implorar para a sua mãe que permitisse que tivesse uma amiguinha pela primeira vez na vida, e como comemorou quando a mãe bufou e assentiu.
A mãe de lily sempre proibia a filha de fazer amigos, por que privava a pequena de tudo que pudesse machucar, brincar era um grande risco, ou seja , ter amigos para correr junto significava catástrofe, por isso evitava ao máximo que lily se aproximasse de outras miniaturas de gente que só pensam em correr e pular, e isso para a mais velha era sinônimo de cair, e cair era sinônimo de ferir, e ferir significava sangrar, e sangrar para lily representava a morte.
Mia é a melhor amiga de lily desde então, apesar da garota ser meio doida das ideias e aprontar poucas e boas que sempre deixam as duas encrencadas , ainda eram melhores amigas e por isso Lily temeu, temeu perder a sua única amiga e irmã de coração.
Do outro lado do refeitorio, mais precisamente na mesa frequentada pelos membros da família real, Jeon arrastou a colher mais uma vez, se Amberly estivesse ali o vendo, certamente lhe daria um puxão de orelha por estar brincando com a comida ao invez de comer. O garoto não conseguia esconder o quão noite sem dormir estava lhe fazendo falta, o mal humor e as olheiras lhe entregavam. Jungkook não se sentia nem um pouco disposto e se manteve em silêncio enquanto seus amigos falavam sem parar, parecia que estava tudo normal, tirando os olhares assustados que vez ou outra surgiam fora a troca de buxixos que logo resultavam e mais expressões assustadas, Jeon sabia muito oque estava rolando, mas fingiu que não, não queria ter que disser e nem comentar nada sobre um assunto que não tinha a mínima ideia de como seu pai faria para abafar, porque era isso que o rei vinha fazendo nos últimos dias, omitir o máximo que pudesse, talvez o lema velho soberano fosse "oque o povo não sabe, o povo não sente"
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Tudo pelo poder ↬Jeon Jungkook ↬BTS
FanfictionAos 16 anos lily passa por um grande desafio quando se vê sendo uma das únicas pessoas sem poder do reino , para fim de reverter isso e desvendar mistérios do passado ela encara uma aposta com Jimin "conquistar o coração de jungkook" o herdeiro do t...