Solução - Siyoon |Segunda Temporada|

Prólogo

P.O.V Sina Deinert:

Eu estava nervosa.

Meu Deus, como eu estava nervosa.

Não imaginei que ficaria assim, mas ao refletir sobre o que eu estava prestes a fazer me deixou nervosa. Eu pensei muito sobre, pensei mesmo. Foram meses pensando sobre. Mas eu decidi que eu iria fazer.

Eu estava rumo à casa dos meus sogros para conversar com eles. E Heyoon estava na faculdade, eu teria 2 horas para conversar sem que ela pudesse aparecer de repente.

E eu estava nervosa.

Cheguei rápido, estava apenas enrolando no caminho. Estacionei meu carro em frente e respirei fundo ao desligá-lo. Desci e tranquei.

Respirei fundo – de novo.

Toquei a campainha e esperei. Com o coração na mão. Ele batia tão descontrolado que parecia que poderia pular do meu peito. A porta foi aberta poucos segundos depois, por Irene, que assim que me viu, sorriu animada e me abraçou de imediato.

— Sina!!

— Oi, Irene. — Retribuí o abraço, suspirando baixo.

Eles realmente me tratam bem, são extremamente gentis e carinhosos. Apoiam meu relacionamento com Heyoon e estão sempre mostrando estar presente na vida da garota. Isso me deixa feliz.

Mas, ainda, sim, nervosa.

— Sinto te dizer, querida, mas Heyoon está na faculdade — Irene falou, ao me mandar entrar.

— Oi, Sina. — Sorri e cumprimentei Mark, assim como fiz com Irene.

— Eu sei, não vim vê-la. — Sentei em outro sofá. Eles ficaram confusos.

— E então?

— Vim conversar com vocês.

— Aconteceu alguma coisa? — Mark perguntou preocupado.

— Ah, como eu inicio essa conversa...? — perguntei para mim.

Irene sentou-se ao lado do marido, me olhando atenciosa. Eles me olhavam atenciosos. Não era um olhar de julgamento, era mais um curioso.

— Eu tô um pouco nervosa, confesso... Não era meus planos conversar diretamente com meus sogros sobre, sem antes falar com minha namorada, mas eu sei como é importante para vocês a minha palavra... — Irene deu um meio sorriso. — E eu não sei bem o que vou dizer, só tenham um pouco de paciência — falei sincera e ri.

— Tá tudo bem, Sina. Pode falar conosco — Irene afirmou.

— Vocês sabem que eu amo a filha de vocês. Eu a amo como nunca amei ninguém. Sempre fiz de tudo para demonstrar isso. Ela é a pessoa mais importante pra mim e eu daria minha vida por ela. Faria de tudo por ela. Vocês acompanham nosso relacionamento desde sempre, e isso me surpreende um pouco, mas é algo Incrível, é algo muito importante para ela e vejo que para vocês também, consequentemente, vira algo importante para mim. Quero que estejam cientes de que eu a amo... Ela é tudo pra mim.

— Sabemos disso, Sina. Eu vejo o quanto você a ama. — Sorri um pouco e suspirei, balançando a cabeça.

— Isso — peguei a caixinha em meu bolso — é pra filha de vocês. — Irene colocou as duas mãos na boca assim que abri e mostrei o anel de noivado. — Eu quero me casar com sua filha... E não digo que estou aqui pra pedir permissão, eu estou aqui pra pedir a mão dela... Pedir a benção de você. Sei como vocês e sua família se importam com isso... Quero me casar com ela, fazer dela minha esposa, a mulher na qual eu vou amar e cuidar para sempre... Quero que ela seja a única garota que amarei para o resto da minha vida!