Você se encontra no meio do fim do mundo, um mundo para o qual você tem certeza de que não foi feito. Ainda assim, você tenta manter o ânimo e sobreviver por todos os meios possíveis. Até que um certo caipira empunhando uma besta entra em sua vida q...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
━━━━━━━━✦✗✦━━━━━━━━
“'Mas Robin Hood passou por mais coisas do que imaginava. Sua viagem de Londres tinha sido dura e longa, e em uma semana ele viajou mais de setecentos milhas. Pensou agora em continuar a viagem sem parar até chegar a Sherwood, mas antes de ter percorrido meia dúzia de milhas sentiu suas forças se esvaindo abaixo dele como a margem de um rio que as águas minaram. Sentou-se e descansou, mas sabia dentro de si que não poderia ir mais longe naquele dia, pois seus pés pareciam pedaços de chumbo, tão pesados estavam de cansaço. Mais uma vez ele se levantou e foi em frente, mas depois de viajar alguns quilômetros ele não quis desistir do assunto, então, chegando a uma estalagem naquele momento, ele entrou e chamou o proprietário—'”
“(S/N),” gemeu Cheryl com a voz rouca, “você está me fazendo dormir.”
Você fechou a velha cópia gasta de 'As Aventuras de Robin Hood' e trocou um sorriso com a Robin, que estava deitada em sua cama doente ao lado da de Cheryl.
Cheryl vivia em Alexandria desde o início, e vê-la tão doente era de partir o coração, saber como ela poderia ser a pessoa mais velha que você conhecia.
“Desculpe,” você disse, e gentilmente colocou o velho livro infantil na mesa de cabeceira de Robin ao lado do lampião a óleo iluminando as sombras de seu rosto exausto. Você estendeu a mão para verificar a temperatura na testa dela com as costas da mão, embora soubesse que isso não funcionava. “Você está um pouco melhor, eu acho. A febre pode estar diminuindo. Isso é bom, hein?”
Ela assentiu com a cabeça sonolenta e agarrou firmemente seu coelho. Seus olhos piscaram lentamente, indicando que a história devia tê-la feito dormir também, não importa o quanto ela adorasse.
"Estou cansada, mamãe... Quando o papai volta?"
A garota estava tentando ficar acordada, ansiosa para que Daryl voltasse de sua missão para manter Carol longe de problemas.
Na verdade, você não tinha certeza de quando ele voltaria, embora estivesse esperando que fosse antes da noite cair como ele prometeu. Com sombras rastejando como trepadeiras escuras ao redor da enfermaria, com pequenas rajadas de chamas das lâmpadas para iluminar suas silhuetas, ficou claro que ela estava preocupada.
“Eu não tenho certeza, querida. Tenho certeza de que ele tem uma boa razão para estar atrasado, no entanto." Suas palavras saíram mais amargas do que você esperava. Na verdade, você estava um pouco chateada com Daryl por ter demorado tanto, dado o quão doente Robin estava.
Não só isso, mas a garota adorava seu pai, e vinha perguntando por ele desde que ele partiu. Claro, ela sempre quis que ele voltasse quando ele saísse de casa, mas em seu estado mais desconfortável da doença, ela deve tá precisando do cuidado incessante de seu pai em particular.
“Ele vai voltar, pequena” Cheryl disse, estendendo a mão sobre o espaço entre sua cama e a de Robin para segurar sua mão. Você sorriu com a diferença, uma mão manchada e enrugada, a outra tão suave e intocada por qualquer exposição ao mundo. "Ele tem você e sua mãe para cuidar." Ela acenou com a cabeça em afirmação para ela. “Nada vai impedi-lo de voltar para suas garotas.”
