Você se encontra no meio do fim do mundo, um mundo para o qual você tem certeza de que não foi feito. Ainda assim, você tenta manter o ânimo e sobreviver por todos os meios possíveis. Até que um certo caipira empunhando uma besta entra em sua vida q...
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A caixa que você carregava era pesada, forçando suas costas doloridas, mas você levantou cedo naquela manhã para ajudar a carregar o ônibus. O plano era trazer o maior número possível de pessoas de volta à Commonwealth, com ênfase em encontrar as crianças desaparecidas, Eugene e Yumiko, e derrubar Pamela, o que quer que isso implique.
Você tinha um plano próprio. Bem, não tanto um plano, mas uma convicção. Você ainda não tinha falado com Daryl esta manhã e sabia que ele iria se opor, mas você sabia sobre uma coisa: você iria com eles.
Talvez você não estivesse em seu melhor estado físico, tendo dado à luz há exatamente uma semana. Ainda assim, você montaria um argumento no caso incrivelmente provável de que Daryl se recusasse a deixá-la vir. Não importava o que ele queria. Você queria ver Pamela ser derrubada. Você queria ver tudo o que os Miltons e a Commonwealth representavam desmoronar. Você queria fazer parte disso.
Era estúpido? Sim. Você estava ciente.
"Aqui está o último dos suprimentos," você disse, entregando a caixa para Maggie. Ela ficou na parte de trás do ônibus, carregando-o. "Há muita munição, principalmente M855, ou o que quer que essas armas grandes fazem." Seu conhecimento de armas era relutante e mínimo, e você preferia muito mais seu machado, que teve a sorte de encontrar escondido em uma caixa em uma das casas, junto com a lança da Robin e o arco do Daryl. Para o que vocês estavam prestes a fazer, porém, precisariam de armas.
"Obrigada," ela bufou, verificando a caixa antes de deslizá-la para dentro. "Você já falou com o Daryl?"
Maggie sabia, claro, mas Daryl não. Ele supôs que você ficaria para vigiar a Robin e o Wes, o que, reconhecidamente, parecia uma ideia muito melhor do que você tinha em mente, mas havia um desejo tão forte de ver a justiça restaurada, de fazer parte disso, de ajudar a fazer história.
"Não", você disse. Você se virou enquanto tirava o pó do jeans, olhando para Daryl, que estava sentado no deque da prefeitura. Em seus braços estava o bebê Westley, embrulhado em seu cobertor azul, com seu chapéu de urso aparecendo. Robin e RJ sentaram-se ao lado dele, cada um espiando por cima de seus ombros para ver o menino. "Eu sei que ele vai ficar irritado."
"A escolha é sua", disse ela. "Você é uma mulher adulta. Você sabe que ele não pode te dizer o que fazer."
"Eu sei, é só que... eu odeio discutir com ele sobre esse tipo de coisa. E se eu for, não quero que ele fique preocupado comigo o tempo todo, se distraindo."
"Ele vai ter que viver com isso."
Você foi até a prefeitura, onde outras pessoas também se reuniram enquanto se preparavam para embarcar no ônibus. Daryl entregou Wes para a Robin, que estava ansiosa para segurá-lo.
