Do Outro Lado

Reviravolta

Na manhã de segunda de carnaval Rosa e Carol repetiram o sexo matinal no banho, do jeitinho que a central gostava, com Rosa se desfazendo em sua boca. Do mesmo jeito que fez no dia anterior também secou e vestiu a noiva, mas desta vez foi retribuída com a já famosa massagem no couro cabeludo e na secagem de cabelo. Esses pequenos atos era a forma das jogadoras dizerem "eu te amo" com gestos.

Quando foram tomar o café da manhã Rosa estranhou a falta da funcionária e perguntou para Gattaz "onde tá D. Terezinha?". Carol falou meio desconfiada "dei folga pra coitada, que tava com vergonha de mim ontem, provavelmente por causa dos nossos barulhos durante a noite. Cê realmente grita horrores na hora do sexo amor, então pra não piorar a situação falei pra ela visitar a sobrinha em Rio Preto". Rosa não esperava aquilo e com uma cara de puro espanto, até uma pontada de horror, ficou sem reação. Sabia que era vocal na hora do sexo, mas será que foi para tudo isso.... Demorou alguns segundos sem reação até esconder o rosto com as mãos e falar "que vergonha Carol. Mas a culpa é tua" e partiu pra cima de noiva tentando bater na mulher mais velha.

Rosa era forte, mas Carol era mais alta e tão forte quanto a noiva. Com facilidade dominou a mais jovem, mesmo porque Rosa só estava de brincadeira. Mas aquilo pareceu incendiar algum fetiche em Gattaz, que conteve a oposta em seus braços e girou seu corpo para ficar de frente para a pia da cozinha, se postando logo atrás. Carol não deixou Rosa falar nada e já foi beijando sua nuca e afastando suas pernas com seu joelho, levantando a saída de banho que cobria o biquíni da noiva. Não precisou muito para chegar onde queria e afastar o tecido fino, tocando a buceta da mais jovem, já encontrando o local bastante lubrificado. Rosa soltou um gemido quando Carol entrou nela sem cerimônias com seus dois dedos fortes e longos. Carol parecia possuída e falou "sua gostosa safada, cavalga em mim amor e pode gritar a vontade, não tem ninguém por perto". Rosa enlouqueceu com aquelas palavras. Não estava preparada para essa intensidade de Carol, mas estava encantada por ser amada e desejada daquela forma, intensa e ferroz. Ela pediu calma para a mulher e já era a segunda vez que faziam sexo no dia e nem era 10:00 da manhã ainda. Mas seu raciocínio foi se desfazendo junto com as estocadas brutas que estava levando e fez exatamente o que foi mandado e começou uma cavalgada meio desajeitada, empinando o bumbum para permitir o trabalho, cujo único objetivo era a satisfação daquele fogo que consumia seu intimo. Quando suas pernas estavam quase fraquejando escutou Carol gozar, Deus sabe como. Aquilo foi o que faltava para também se desfazer nos dedos da mulher e desmoronar em Carol. Achava que a noiva a seguraria, como geralmente faria, mas Carol simplesmente desabou junto no chão, iniciando uma gargalhada travessa.

Rosa estava escandalizada com seu próprio comportamento em permitir que a noiva fizesse aquela loucura. Carol estava se recuperando de uma concussão gravíssima e propensa a crises de pressão alta, os chamados picos de pressão. A noiva ainda não havia comido nada e, portanto, estava sem seus remédios e Rosa se sentia fracassar em proteger a mulher qua amava. Carol estava querendo descontar todos os meses de abstinência em alguns dias de carnaval e ela não poderia permitir essa loucura, mesmo porque estavam largadas no chão da cozinha, vermelhas e ofegantes. Então tentou conversar com a noiva da forma mais delicada possível "amor a gente não pode perder o controle assim... tu não tomou o café ainda e nem os remédios. Por mais que eu estaja amando transar contigo feito uma coelha a gente tem que tomar cuidado pra não estragar nosso feriado e prejudicar tua recuperação e teu futuro". Carol apenas contornou os traços delicados do rosto de Rosa e terminou apertando seu nariz com o indicador, falando "eu te amo sabia. Vou tentar me controlar, mas cê é muito gostosa" e terminou a declaração beijando a noiva com fervor. Elas ficaram no chão incômodo se beijando e quando Carol já estava ficando animada novamente Rosa deu um basta, empurrando a central com os braços "chega... para Carol. Tu precisa medir a pressão e tomar os remédios. Para com essa safadeza e vamos curtir o dia". Dizendo isso se levantou com muito custo, se desvencilhando de uma Carol bicuda que falou "mas nós estamos curtindo".