PRI
Eu não consigo entender como tudo relacionado a Carolyna no final sempre eu acabo achando que estou errada. Eu não paro de pensar no que ela disse, parece que eu estou me fazendo de difícil para ela, mas não é, toda vez que ela vem em minha direção é como se eu estivesse entre me matar ou tirar a roupa dela.
Carolyna é minha perdição, eu tenho certeza que ela é uma pessoa para marcar minha vida, não sei se no fim vai ser bom ou ruim, mas traumas eu sei que ela já deixou.
Eu sinto verdades nas suas palavras, mas não consigo me jogar encima dela como eu queria, com o meu coração eu sinto que ela me ama, como meu cérebro eu sinto que é problema.
Sinto que não aproveitei muito a viagem, mas no fundo eu sei que não foi mau ideia vim, hoje é nossa última noite aqui e todo mundo dedica a noite para aproveitar a calmaria da ilha. O lugar é incrível e me ajudou muito a desopilar.
Durante o jantar especial eu olhei algumas vezes para ela e foi de partir o coração, ela parecia tão triste, não sei se é porque hoje é a última noite aqui ou por causa da nossa conversa pela manhã. Será que eu estou sendo muito má com ela?
O jantar foi incrível, o buffet é incrível e a companhia estava perfeita, adoro esse tempo com as meninas.
Estou indo para o quarto com a Malu.
_ Gostou da viagem?_ Pergunta ela.
_ Foi bom._ Falo, não contei sobre minha conversas com Carolyna, não sei como ela iria agir, já que as duas não estão se falando.
_ Sabia que iria gostar.
A gente entra no quarto e a Mulu vai para o banho, depois eu vou. O tempo vai passando e eu já estou quase dormindo com um livro na mão, Malu e Vanessa já estão dormindo a um tempo e eu vou agora.
Guardo o livro e vou no banheiro e assim que saiu escuto a porta bater? Meu Deus quem é? olho celular, uma da manhã. Crio coragem para olhar quem é e dou uma leve espiada pela janela, an? Carolyna?
Abro a porta e ela está me olhando com uma cara de quem estava chorando.
_ O que foi Carolyna?_ Pergunto surpresa pela sua presença a essa hora na minha porta.
Ela continua me olhando e começa a chorar e ponhe as mãos no rosto.
_ Carolyna o que aconteceu?_ Digo me aproximando dela, é inevitável, eu tento mais não consigo ver ela assim automaticamente ja me vem um aperto no coração, para mim ela vai está sempre precisando ser cuidada.
_ Eu não tô achando o meu totó Pri!_ Ela diz me abraçando. Eu fico meio sem reação por alguns segundos, mas acabo cedendo seu abraço e a abraçando com mais força.
Carol é muito apegada a esse negócio, sério, um monte de problemas emocionais ela trata simplesmente por ter esse cobertor. No começo eu achava meio que besteira, mas depois de vê-la chorando feito uma criança e quase tendo um ataque de ansiedade por que tinha perdido o totó na casa chango, eu vi que não era brincadeira, naquele dia eu procurei aquele cobertor por cada cantinho daquela casa, mas no final tinha sido o Allan e o lucca fazendo brincadeiras idiotas, eles entregaram e se redmiram, mas mesmo assim eu quis acabar com a raça deles.
_ Calma._ Falo sentindo a respiração da Carolyna ficar mais desordenada._ Eu tô aqui._ Digo com as mãos no seu rosto e olhando nos seus olhos._ Respira._ Respiro fundo e a Carolyna me segue_
Nesse momento a minha única preocupação é fazer ela se a calma, foda-se o passado, ela sempre vai ser minha prioridade.
Abraço ela quando eu sinto que sua respiração já está mais calma.
