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Já haviam passado quase duas semanas desde o beijo que redefiniu seus padrões de beijo, e Chiara e Ari ainda não tinham tido um segundo encontro

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Já haviam passado quase duas semanas desde o beijo que redefiniu seus padrões de beijo, e Chiara e Ari ainda não tinham tido um segundo encontro.

Não foi por falta de tentativas ; Chiara tinha que fazer turnos extras no hospital e Poe tinha feito o mesmo no Borges Bistro, ambos devido à falta de pessoal. Parecia que cada vez que um estava livre, o outro estava trabalhando.

Até hoje à noite, pelo menos.

Ari tinha o dia de folga, e Chiara tinham feito um turno noturno na noite anterior. Ela não havia dito isso, nem que estava acordada a apenas uma hora quando ele bateu à sua porta perguntando se ela queria seu segundo encontro; ela realmente queria aquele segundo encontro, e não ia deixar o fato de que estava absolutamente exausta atrapalhá-la.

Por algum milagre, ele sugeriu uma noite de cinema. Chiara conseguiu esconder seu alívio por não ter que realmente sair, e sugeriu que fosse em seu apartamento; afinal, era justo, visto que o primeiro tinha sido na casa dele.

E isso significava que ela nem precisaria sair do sofá.

Ari estava apenas se juntando a ela no sofá, uma tigela de pipoca em sua mão, quando seu celular tocou alto, fazendo os dois pularem. Ele o pegou de seu bolso e franziu o cenho.

— É o restaurante. Desculpe, eu tenho que atender.

Ela sorriu. 

— Não se preocupe com isso.

Chiara se ocupou em colocar um filme na TV enquanto ele falava, pegando apenas uma parte da conversa.

— Olá? Eva, oi,  Eu supostamente estou de folga hoje. —Ari olhou para ela, mordendo o lábio. —Sim, na verdade estou meio ocupado... não há mais ninguém? Sou sua única esperança, ok, ok, estarei lá assim que puder, ... sim, tchau.

Chiara olhou durante sua última sentença, e ele encontrou os olhos dela com uma expressão de culpa.

— O restaurante está com muito pouco pessoal esta noite. — Ele explicou. — Aparentemente ninguém mais atende o telefone. Me desculpa, Chiara, eles realmente precisam de mim.

— Tudo bem. — Ela o tranquilizou, sorrindo apesar da decepção que sentiu no poço do seu estômago. — Podemos sair outro dia.

Ele acenou com a cabeça, parecendo um pouco menos arrependido. 

— Jantar amanhã?

—Tenho turno à noite. Quem sabe almoço?

— Trabalho no turno do almoço. Droga, alguém está realmente nos atrapalhando para conseguir um segundo encontro.

Chiara riu. 

— Nós vamos conseguir em algum momento. Esses imprevistos não me fazem gostar menos de você.

Do outro lado do corredor ● CHIARA + ARIOnde histórias criam vida. Descubra agora