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O sol do início da noite brilhava brilhantemente na pequena rua da Bahia, saindo em um brilho literal de glória enquanto mergulhava cada vez mais baixo atrás das fileiras de casas

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O sol do início da noite brilhava brilhantemente na pequena rua da Bahia, saindo em um brilho literal de glória enquanto mergulhava cada vez mais baixo atrás das fileiras de casas. Tudo foi banhado por um lindo brilho âmbar, e trouxe um pouco de primavera aos seus passos enquanto Chiara caminhava pela rua.

Ao chegar ao final da rua, seus olhos deslizaram para cima, por hábito, para a placa pendurada acima do pequeno bistrô; à luz do sol poente, a astuta escritura branca tinha um tom suave de pêssego, pois soletrou 'Ferreira.'

Mesmo depois de quase cinco anos, a visão ainda trouxe um pequeno sorriso aos seus lábios.

O sorriso foi, talvez, em parte devido ao fato de que, depois de passar pelo restaurante, a próxima coisa que ela viu foi uma árvore que parecia ser um pouco mais alta cada vez que a via. Ele percorreu um longo caminho desde que ela e Ari a plantaram pela primeira vez no dia seguinte à mudança para sua nova casa.

Chiara continuou pelo caminho curto em direção à porta da frente, pintada em um tom de verde floresta. A cada passo, seu coração ficava mais leve e seu longo dia no hospital se tornava uma lembrança cada vez mais distante.

Quando ela destrancou a porta, o sol brilhou no anel dourado em seu dedo anular, e então abriu a porta de sua casa.

A primeira coisa que viu quando entrou no corredor e fechou a porta da frente atrás de si foi a porta fechada da sala de estar e as duas pequenas listras horizontais de tinta logo acima do nível dos olhos no batente da porta; uma laranja e uma verde. Ela sorriu suavemente para si mesmo com a lembrança de sua origem.

— Nós vamos repintar este quarto, certo? — Ari perguntou.

Chiara arqueou uma sobrancelha para ele, olhando incisivamente para o corredor que havia sido pintado de azul brilhante pelos habitantes anteriores de sua nova casa.

— Sim, eu espero que sim.

— Bom. Venha.

Ela estreitou os olhos para ele com suspeita; ele foi surpreendentemente sensato durante toda a manhã enquanto trabalhava na pintura de sua nova sala de estar. Nem uma gota de tinta caiu em seu rosto (de propósito, pelo menos), nem uma única mão coberta de tinta bateu em seu traseiro; ela deveria saber que não duraria.

— Eu não vou pintar você. — Ele disse com um sorriso, lendo sua mente como ele sempre parecia fazer. — Apenas venha aqui.

Jogando seu rolo de pintura na bandeja de tinta amarela pálida que ela estava usando para terminar a sala de estar, Chiara se levantou e fez o seu caminho com cuidado ao redor das figuras cobertas de poeira de sua mobília. Ela só morava na casa há alguns dias, mas estava começando a parecer mais com o lar a cada hora que passava.

— O que você está fazendo? — Ela perguntou em confusão, olhando para os dois pincéis finos nas mãos de seu noivo. Ele sorriu para ela.

Do outro lado do corredor ● CHIARA + ARIOnde histórias criam vida. Descubra agora