Meu Maior Arrependimento. | Filipe Ret.

Cap 12.

Maratona 3/3🦋

Ret🌪️

O dia passou no ódio, papo reto.

Freitas: Tá mais calmo? - Falou se sentando na mesa, olhando pra mim.

Ret: Não. - Bufei. - Ele teve coragem de pisar aqui mermo?

Freitas: Tu tem que reclamar com os vapores da boca, paizão. - Negou com a cabeça.

Ret: Vai lá. - Falei me levantando. - Avisa que quem deixou ele subir, tem 5 minutos pra brotar na minha sala.

Freitas: Vai descer bala? - Assenti.

Ret: Já coloca logo substituto. - Ele assentiu.

Freitas se levantou e fez um toque comigo, colocando a blusa no ombro e saíndo da sala.

Vidigal raramente tem caô com outros morros, mas eu não aceito cheiro de Alemão por aqui.

De jeito nenhum, puta que pariu.

Subiu aqui na boca sabendo de maior caô. Desgraçado é só gerente de lá, veio com um papo todo errado.

Problema tá em quem abriu o bico pra ele, e no vapor que deixou ele subir. Sem contar os policiais.

Menor daqui foi preso e pegou mais de 20 anos de cadeia. Vamo ter que arrumar uma fuga digna pro maluco.

Peguei a latinha e antes que eu percebesse, o Freitas empurrou o vapor pra entrada.

Freitas: Tá aí. - Falou trancando a porta, se jogando no sofá.

Só bolei um ali mesmo e acendi, respirando fundo e jogando a fumaça do cigarro pra cima.

Ret: Vamo lá, Rael. - Falei me levantando. - Eu tô paciente aqui. Vou perguntar uma vez e eu espero que tu não minta.

Rael: Ret.. - Interrompi.

Ret: Por que caralhos você deixou o Ph subir!? - Falei tirando a arma da cintura.

Freitas: Ou, vamo se acalmar aqui. - Falou se levantando.

Rael: Ele ameaçou. - Encarei. -Ele e algum vapor da boca tá envolvido com um policial, tão passando informação.

Ret: Como é o papo aqui? - Arqueei a sobrancelha.

Rael: Disse que se eu não liberasse a entrada, ele ia entregar geral da boca. - Baixou a cabeça.

Freitas me encarou e tirou a arma da minha mão aos poucos, eu só fechei o punho e bati na mesa.

Ret: Eu quero todos os vapores da boca na minha sala, em 1 minuto! - Falei no radinho, sentindo a raiva bater.

Rapidamente, vários apareceram e olharam assustados. Peguei o fuzil embaixo da mesa e coloquei na mão, recarregando na frente de vários vapores.

Freitas: Rael. - Encarou. - Qual desses?

Rael: Freitas.. - Falou baixo.

Ret: Desembucha, caralho! - Falei alto.

Rael: Foi o Neves, porra! - Falou no mesmo tom. - Mas ele tá com homens espalhados pelo morro, tão com minha filha!

Na hora, o Neves me encarou e negou com a cabeça.

Neves: Ret. - Falou sério. - Eu não tenho envolvimento nenhum.

Levantei e fui até ele, me aproximando.

Ret: Eu não vou te matar, irmão. - Ri e ele arqueou a sobrancelha. - O CV vai.

Neves: Ret!

Ret: Levem ele pra salinha com cuidado. Quero que cheguem aqui e façam ele sentir cada parte do corpo sendo arrancada.

Os vapores só puxaram ele fortemente e saíram da sala, outros saíram assustados.

Freitas: Não sabia que tu ia ter papo com o Cv esses tempos.

Ret: Eu vou. - Ri. - Vou tirar o menor da cadeia, e nois vai resolver esse bagulho dos alemão.

Freitas: O papo agora é outro, bonito. - Falou batendo no meu ombro. - Como tá com a filhinha do Roger?

Ret: Vou sair com ela hoje. - Falei soltando a fumaça do cigarro pra cima.

Freitas: Já vai comer? Porra Ret, não deu nem tempo de brincar nessa aposta. - Ri.

Ret: Fica de boa. Próxima semana, tu vai me cobrir no plantão e na carga.

Ele só resmungou e eu neguei com a cabeça, pegando o celular e vendo o horário.

18:02.

Avisei á ele que ia meter o pé pra me arrumar e ele riu, concordando.

Saí da boca e vi os vapores assustados, só fiz coração e desci. Porra, quando o papo é o Cv, morro fica até mais calmo.

Calmo não, assustado mermo.

Desci pra casa e me joguei na cama, criando coragem pra começar á me arrumar.

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