Cap 22.

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Maratona 2/3🤍

Cecília🧝🏻‍♀️

Saí da casa da Bella e já fui pro Vidigal. Rum, dinheirinho extra? Óbvio que aceito.

Trabalho aqui na lanchonete do morro tem uns dois ou três anos, não sei ao certo.

Quando entrei aqui, a mulher era o verdadeiro cão comigo. Ameaçou me demitir várias vezes. Mas com um tempo convivendo, ela ficou mais tranquila.

As vezes até me ajudava á dar umas fugas em horário de trabalho, isso sem o marido dela saber.

Cheguei lá e já entrei, vendo ela sorrir pra mim.

Josi: Sabia que podia contar com você! - Falou me abraçando.

Cecília: Relaxa mulher, vamo organizar isso. - Rimos.

Coloquei o uniforme e já fui anotar os pedidos. Aqui por ser um bar e lanchonete ao mesmo tempo, no finalzinho da tarde já começa á encher.

Uns vem assistir jogo, outros só beber mesmo.

Consegui acabar por volta das 19:30 e ela agradeceu, avisando que iria adicionar no salário. Rapaz, nem reclamei.

Saí de lá e subi direto pra casa, só queria me jogar na cama e dormir. Cansada não, além.

Entrei em casa e fui pro banheiro, já tomando aquele banhozinho. Não sei se a Isabella vem, se o pai dela liberou e tal.

Mas se tiver, ela vai com certeza vir aqui me acordar.

Saí do banho e vesti meu pijama, escovando os dentes e voltando pro quarto.

O coração chega parou quando vi ele de braços cruzados olhando pra mim, encostado na parede.

Cecília: Oi meu amor. - Ri falso e me aproximei dele, que arqueou a sobrancelha e me encarou.

Freitas: Tu é cínica, né não? - Falou me dando um empurrão leve. - Foi mesmo sem eu deixar, pô?

Cecília: Fui. - Cruzei os braços. - Não tenho que te obedecer em tudo. A gente podia ter entrado em um acordo.

Freitas: Não tem essa de acordo, Cecília. - Falou sério. - Tu literalmente foi contra ordem minha. Tô falando não é nem como teu namorado, mas como um dos proprietários disso aqui.

Cecília: Prefiro você falando como meu namorado mesmo. - Revirei os olhos. - Você mais que ninguém devia me entender.

Freitas: Moço. - Falou se aproximando. - Tu tá ousada pra porra.

Cecília: Tô querendo dar e não tô sabendo pedir. - Falei passando os braços em seu pescoço, fazendo ele arquear a sobrancelha.

Freitas: Tá achando que me dar vai fazer eu esquecer isso? - Cruzou os braços.

Cecília: Deixa pra reclamar depois. - Falei beijando seu pescoço e ele riu.

Freitas: Tu sabe como mexer comigo, né não? - Falou colocando as mãos nas minhas pernas, me impulsionando pra cima e me colocando sentada na mesa.

Cecília: Talvez. - Ri e iniciei um beijo lento, arranhando suas costas.

Ele pressionou seu corpo ao meu e riu, levantando minha blusa e colocando a cabeça por dentro dela.

Ele olhou pra mim e passou a língua no meu peito lentamente, o que me fez soltar um gemido baixinho.

Freitas: Sabe de um bagulho? - Falou saíndo de dentro, me encarando.

Cecília: Não quero saber de nada agora. - Fiz bico e encostei a cabeça no ombro dele.

Freitas: Tem certeza? - Falou colocando a mão dentro dos meus shorts e eu ri.

Cecília: Na verdade, depende. - Falei sentindo a mão dele se aproximar cada vez mais de onde eu precisava de atenção.

Ele me puxou pra baixo e abriu minhas pernas, colocando a calcinha de lado e enfiando dois dedos com tudo.

Gemi alto pelo contato rápido e ele riu, descendo a boca pro meu pescoço.

Os movimentos só se se aceleravam cada vez mais e eu senti as pernas falharem, alertando que eu já estava chegando no orgasmo.

Joguei a cabeça pra trás e senti os movimentos pararem, o que me deixou em desespero.

Cecília: Amor, por favor... - Resmunguei baixinho, sentindo a fraqueza.

Freitas: O teu castigo vai ser pelo menos 5 desses interrompidos. - Riu e me deu um selinho. - Te arruma, vamo pra resenha.

Cecília: Vou pra lugar nenhum não. - Falei me jogando na cama. - Sai, tô de mal contigo.

Freitas: Se não tivesse me desobedecido, tu podia estar gemendo meu nome bem altão agora, sentindo eu te rasgar como nunca.

Cecília: Pra que detalhes? - Bufei.

Freitas: Ninguém mandou dar uma de adolescente rebelde. - Falou jogando a almfoada em cima de mim. - Cuida, garota.

Meu Maior Arrependimento. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora