Cap 42.

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Ret🌪️

Separamos nossos lábios num suspiro e eu dei um sorriso de lado, tirando o celular do bolso e entregando pra ela.

Ret: Embebeda mais vezes, pô. - Ri e ela negou com a cabeça. - Tá de pé nossa saída hoje?

Bella: Sobre isso. - Falou coçando a cabeça. - Eu tava bêbada.

Ret: E? - Arqueei a sobrancelha. - Só falou verdades.

Bella: Nada á ver! - Falou com as bochechas avermelhadas e eu ri.

Ret: Tu que sabe, pô. Qualquer coisa, manda mensagem. - Ela assentiu.

Saí do quarto e voltei pra sala, pegando o celular e sentando no sofá.

Vi os olhares dos dois sobre mim e só arqueei a sobrancelha.

Freitas: Pegou? - Neguei com a cabeça.- Porra, que enrolação!

Cecília: Deixa eles, garoto. - Falou jogando o travesseiro nele.

Ret: Vou meter o pé já. - Falei me levantando. - E tu, demora não, ouviu?

Freitas: Vou junto, pô. - Falou se levantando. - Tchau gata.

Cecília: Some. - Riu e ele negou com a cabeça.

Nós saímos da casa dela e voltamos pra boca, tentando terminar as coisa da semana pra ficar livre por uns dias.

Tem um bagulho muito estranho. Morro tá tranquilo, sem ameaça de invasão e esses negócio.

E quando tá assim, vem uma merda enorme pela frente. Por isso, prefiro o morro na energia caótica.

Freitas: Daniel tá aqui hoje? - Neguei com a cabeça.

Ret: Mandei ele resolver uns bagulho com o CDC. - Freitas assentiu. - Recebeu nada esses dias?

Freitas: Nadinha, nem tu? - Assenti. - Rum.

Ret: Nem me fale, também tô assim. - Falei acendendo um cigarro.

Freitas: Mas mudando de assunto. - Riu. - Não pegou ela mesmo? Ou só não quis falar na frente da Cecília?

Ret: Peguei pô, mas foi um beijo só. - Falei rindo e ele riu junto.

Freitas: Olha o sorrisinho do malandro aparecendo. - Provocou e eu dei dedo pra ele. - Chá milagroso?

Ret: Vai te catar, maluco. - Neguei com a cabeça. - Só ver se ela vai sair com o pai hoje, tbt da porra.

Freitas: Fode ela logo pra eu poder fuder também, pô. - Falou com a mão no peito.

Ret: Vai trabalhar, punheteiro! - Ri.

Nós ficamos trocando papo mas logo voltamos ao trabalho. O resto do dia passou só nesse tédio e fomos sair por volta das 19 horas, deixando vapores na boca.

Cheguei em casa e tirei o tênis, deitando na cama e pegando o celular.

Vi mensagem dela perguntando se iríamos mesmo e eu estranhei, mas assenti.

Nós conversamos um pouco e decidimos que seria aqui pelo morro mesmo, já que o pai é fudido lá fora.

Coloquei o celular na cama e fui tomar um banho, respirando fundo quando a água entrou em contato com meu corpo.

Me arrumei em questão de minutos e finalizei com o perfume, pegando as coisas necessárias e colocando no bolso.

Peguei a chave do carro e saí de casa, descendo o morro na velocidade.

Saí do morro e observei o movimento pelo bairro, antes de estacionar perto da casa dela.

Mandei mensagem avisando que já estava lá e ela assentiu, o que me fez ver ela se aproximando depois de alguns minutos.

Vestido preto colado, um tênis branco e a bolsa da mesma cor. Porra, até fiquei estranho aqui.

Bella: Oi, feio. - Riu e entrou no carro.

Ret: Oi, maluca. - Neguei com a cabeça. - Milagre é esse que o velho deixou tu sair?

Bella: Simples, ele não sabe. - Riu. - Brigamos e eu me "tranquei no quarto.

Ret: Entendi. - Ri.

Acelerei pro morro e nós fomos conversando o caminho todo, de verdade dessa vez.

Chegamos lá e fomos direto pra pracinha, onde encontrei vários vapores reunidos, que sorriram pra mim e arquearam a sobrancelha quando viram a Isabella.

Meu Maior Arrependimento. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora