capitulo 1 "Me dê sua mão"

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"NEM SEMPRE UM SUICIDA QUER MORRER AS VEZES É APENAS UM GRITO DE SOCORRO QUE NINGUÉM OUVE!"

Depressão e ansiedade são doenças silenciosas que muitas das vezes acaba levando alguém ao fundo do poço

O medo, a angústia e o desespero fazem delas escravas de si mesmo. É como esta preso em um pesadelo e ninguém nos ouvir gritar.

E quando nos machucamos é para ver se conseguimos não sentir todas essas emoções e dores que vêm com elas.

Já era o terceiro cigarro que Rubi fumava e agora ela inconscientemente o apagou em seu braço, a dor não a afetou e em seguida ela o jogou fora.

Ainda presa em seus pensamentos, ela levantou e caminhou silenciosamente pela ponte ate um ponto ao qual ela viu a rodivia a uns 40 metros abaixo.

A rodovia estava bem movimentada, era horário de pico, varias pessoas voltavam pra suas casas após um longo dia de trabalho.

O Dia estava quase no fim e de longe dava pra ver o sol se pondo com toda sua grandiosidade.

Sem excitar, ela lançou uma perna através da grade de proteção do viaduto e em seguida a outra. Ainda pensativa, ela agora apenas sentou na grade com as pernas virada para a queda de quase 40 metros.

Em seus 19 anos nunca teve uma vida digna de ser vivida. Era um das filhas de um mafioso poderoso e sua vida sempre girou em torno de tudo ilícito. Ela tinha mais 3 irmãs, todas meninas com nomes de pedras preciosas.

Rubi era a mais nova e com ela tinha a Esmeralda de 21 anos, safira de 25 e Ametista de 26.

Ao contrario dela as outras irmãs eram descoladas e viviam uma vida bem agitada em baladas e romances passageiros.

Ela era muito bonita , porém estava acima do peso e sofria muito preconceito, principalmente pelo seu pai que sempre a cobrava demais.

Nunca conheceu sua mãe, tudo que sabia era que ele a arrancou dela contra sua vontade e ninguém nunca mais soube dela. Suas outras irmãs foram da mesma forma, arrancadas de suas mães desde pequenas e cada uma era de uma mãe desconhecida.

Sempre teve uma vida de luxo, mas isso nunca a fez feliz. Sentia um vazio imenso em seu coração e a essa altura nem as lágrimas mais ela conseguia colocar pra fora.

Sempre foi considerada como uma aberração pelos colegas de classe e amigos de sua família, mesmo sendo extremamente linda, talvez a mais linda entre as quatro filhas do Sr Marlon Santis. O fato dela não ter amigos e ser isolada em seu quarto a fazia ser diferente e era muito rejeitada pelo pai e pelas irmãs que eram esnobes e se sentiam o centro de tudo.

Nunca teve um relacionamento, e não sentia atração por garotos. Ela não sabia ao certo de sua sexualidade, e estava sempre distante de qualquer vínculo social.

A única pessoa no mundo que se importava com ela era seu guarda-costas, Rafael. Ele trabalhava pra família Santis a muito tempo e ele acompanhou todo crescimento dela.

Rafael era 15 anos mais velho que ela, e aparentemente a amava, porque sempre cuidava dela e a acompanhava em todos os lugares que ela ia. E hoje para ser exato ele estava em seu dia de folga, caso contrário ela nem teria chegado onde estava.

Dizem que quando você está morrendo passa um flash backup em sua mente. Veio as imagens dela sendo humilhada por suas irmãs e por seus colegas, do vazio que sua vida era. Nesse momento ela só pensou em como tudo ia acabar e que nunca mais precisaria fingir ou se esconder.

Deu um suspiro e acendeu mais um cigarro, seria seu último.

-Você pode me dar um cigarro?-Ela virou o rosto assustada e se deparou com uma belíssima mulher em pé ao lado do parapeito da ponte.

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