𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭𝟳. 𝗖𝗹𝗮̃ 𝗗𝗲𝗻𝗮𝗹𝗶

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𝗔 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗙𝗥𝗜𝗔 𝗘  silenciosa enquanto caminhávamos em direção à mansão

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𝗔 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗙𝗥𝗜𝗔 𝗘 silenciosa enquanto caminhávamos em direção à mansão. Cada passo que eu dava ao lado de Amélia parecia carregar um peso maior do que o normal, como se cada movimento fosse uma preparação para o que estava por vir. Eu podia sentir a hesitação dela, não porque estivesse visível, mas porque era palpável. As emoções dela sempre me alcançavam primeiro, antes mesmo de ela perceber o que estava sentindo. Era uma mistura de ansiedade e expectativa.

Quando chegamos à porta da mansão, olhei para ela. Seus olhos estavam focados, mas havia um brilho de incerteza ali. Toquei levemente seu ombro, apenas para transmitir calma.

── Vai ficar tudo bem ── eu disse, minha voz baixa. Eu não tinha certeza se era para tranquilizá-la ou a mim mesmo.

Ao entrarmos, o ambiente tranquilo da mansão foi quebrado pela presença imediata de Carlisle. Ele estava em seu escritório, mas sua audição aguçada captou nossos passos antes mesmo de nos aproximarmos. Ele saiu, as mãos nos bolsos, com a expressão tranquila que costumava carregar, mas algo em seu olhar mostrava que ele sabia que precisávamos falar.

── Jasper, Amélia ── cumprimentou ele, acenando levemente com a cabeça. ── Vocês parecem ter algo importante a discutir.

Eu assenti, indicando para Amélia que se sentasse no sofá próximo. Ela hesitou por um momento, mas acabou seguindo meu gesto. Permaneci de pé, com os braços cruzados, tentando encontrar as palavras certas. Carlisle sempre teve o dom de ser paciente, mas não era o tipo de conversa que eu queria iniciar de forma descuidada.

── Amélia tem lidado com... perguntas ── comecei, tentando medir o tom. ── Sobre as visões que ela tem. E sobre o que elas significam.

Carlisle arqueou uma sobrancelha, sentando-se na poltrona oposta a nós.

── Continue ── disse ele, incentivando.

Amélia respirou fundo antes de falar, sua voz mais forte do que eu esperava.

── Eu quero entender, Carlisle. Essas visões... elas aparecem de repente, sempre conectadas a algo que está para acontecer. Mas eu nunca sei por quê. Qual é o propósito disso? Por que eu? Eu preciso de respostas.

Carlisle parecia ponderar por um momento, as mãos entrelaçadas enquanto olhava para nós. Era claro que ele estava considerando todas as possibilidades antes de responder.

── O dom de cada um de nós é único e, às vezes, difícil de compreender completamente ── começou ele, seu tom calmo e reflexivo. ── Mas você tem razão, Amélia. Entender seu dom é fundamental, especialmente em tempos como este. Suas visões podem ser a chave para resolver algo muito maior do que imaginamos.

Eu me inclinei ligeiramente para frente, trazendo à tona o que tinha em mente.

── Foi por isso que pensei em Eliezer. Ele tem o dom de identificar dons, de compreender seu potencial. Se alguém pode ajudar Amélia a entender suas visões, é ele.

🩸𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞, 𝗃𝖺𝗌𝗉𝖾𝗋 𝗁𝖺𝗅𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora