[V̶e̶r̶m̶e̶l̶h̶o̶ S̶a̶n̶g̶u̶e̶]
ᵃᵈʲᵉᵗⁱᵛᵒ ᶜᵒᵐᵖᵒˢᵗᵒ
1. O vermelho é a cor do elemento 𝘧𝘰𝘨𝘰, do 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 e do 𝙘𝙤𝙧𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 h̶u̶m̶a̶n̶o̶. Simboliza a chama que mantém vivo o d͟e͟s͟e͟j͟o͟, a e͟x͟c͟i͟t͟a͟ç͟ã͟o͟ s͟e͟x͟u͟a͟l͟ e representa...
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𝗢 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗢𝗟𝗘 𝗘𝗥𝗔 uma batalha constante. Algumas pessoas - ou melhor, alguns vampiros - pareciam lidar com isso como se fosse uma segunda natureza. Jasper, por exemplo, fazia parecer fácil. Mas, para mim, ainda era uma corda bamba, um equilíbrio frágil entre o que eu queria ser e o que o instinto dizia que eu deveria ser. No entanto, as coisas estavam mudando. Com o treinamento constante, com cada sessão na clareira, eu podia sentir uma pequena, mas significativa, diferença.
Jasper dizia que era um progresso. Eu ainda achava que ele era um professor cruelmente paciente, mas, no fundo, sabia que ele estava certo. As coisas que antes pareciam incontroláveis agora eram desafios possíveis de superar. Eu estava aprendendo a pausar, a pensar antes de reagir. Talvez ainda houvesse deslizes, mas a palavra impossível parecia se distanciar um pouco mais a cada dia.
Mas essa nova rotina de controle e aprendizado tinha sido interrompida de forma brusca com a invasão à casa de Bella. Agora, tudo girava em torno da segurança dela e, claro, do xerife Swan, seu pai. O planejamento tinha sido rápido e direto - todos sabíamos o que estava em jogo, e não havia espaço para erros. Edward, como era de se esperar, assumiu o comando, mas Jasper também estava no centro da organização, garantindo que cada detalhe fosse coberto.
A divisão estava clara: uma parte do grupo se revezaria para proteger Bella diretamente, enquanto outra ficaria encarregada de vigiar a casa do xerife Swan. Os lobos ajudariam a patrulhar as áreas externas, cobrindo pontos cegos que nós não podíamos alcançar o tempo todo. Eu ainda não sabia o que era mais desconcertante: trabalhar com os lobos ou o fato de que Bella não parecia perceber o quanto era vulnerável.
O silêncio da noite era quase reconfortante, quebrado apenas pelo som suave das folhas balançando ao vento. Jasper ainda estava encostado na árvore, mas agora seus olhos estavam fixos em mim, como se estivesse me estudando. Não de um jeito invasivo, mas de um jeito que fazia minha pele formigar, como se ele pudesse enxergar algo que nem eu mesma conseguia.
── Você está muito quieta, ── ele comentou, o tom casual, mas com aquele toque de provocação que parecia ser sua marca registrada. ── Isso é bom ou ruim?
Eu ergui uma sobrancelha, cruzando os braços enquanto o encarava.
── Talvez eu só esteja tentando não te dar mais munição para as suas lições de moral. Você já tem o suficiente para me atormentar por semanas.
Ele riu, aquele som baixo e rouco que parecia vibrar no ar entre nós.
── Ah, mas você sabe que eu só faço isso porque me importo. ── Ele deu um passo à frente, diminuindo a distância entre nós. ── E porque é divertido te ver tentando esconder o quanto está melhorando.
Revirei os olhos, mas não consegui evitar o pequeno sorriso que surgiu nos meus lábios.