[V̶e̶r̶m̶e̶l̶h̶o̶ S̶a̶n̶g̶u̶e̶]
ᵃᵈʲᵉᵗⁱᵛᵒ ᶜᵒᵐᵖᵒˢᵗᵒ
1. O vermelho é a cor do elemento 𝘧𝘰𝘨𝘰, do 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 e do 𝙘𝙤𝙧𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 h̶u̶m̶a̶n̶o̶. Simboliza a chama que mantém vivo o d͟e͟s͟e͟j͟o͟, a e͟x͟c͟i͟t͟a͟ç͟ã͟o͟ s͟e͟x͟u͟a͟l͟ e representa...
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𝗢 𝗦𝗢𝗟 𝗝𝗔́ 𝗛𝗔𝗩𝗜𝗔 nascido, mas para mim, o tempo parecia irrelevante. Minha mente estava completamente ocupada, cada pensamento centrado nela. Amélia. Desde o momento em que ela entrou em nossas vidas, houve algo nela que me desarmava. Eu tentei ignorar no começo, acreditando que era apenas o reflexo de suas lutas que me fazia sentir tanto. Mas agora? Agora eu sabia a verdade.
Eu estava apaixonado por ela.
A percepção era tão clara quanto perturbadora. Não que amar Amélia fosse algo que me assustasse - muito pelo contrário. Era o fato de que ela tinha se tornado tão essencial para mim, tão naturalmente parte de tudo que eu era, que a ideia de não tê-la me parecia insuportável.
Observei-a enquanto ela se preparava pela manhã, os movimentos dela suaves e cuidadosos, mesmo com tarefas tão simples quanto ajustar o casaco. Ela não fazia ideia do quanto ela tinha mudado meu mundo. Não era apenas a ligação que tínhamos, ou a forma como ela parecia entender cada nuance da minha presença. Era a força dela, a resiliência. Ela enfrentava as sombras do próprio passado com coragem, e isso me fascinava. A fragilidade dela só tornava sua força ainda mais impressionante.
Quando ela me olhou e sorriu, aquele sorriso tímido que ela raramente dava sem uma razão, senti como se tudo estivesse em equilíbrio. Meu peito apertou com a intensidade do que eu sentia. Não era algo que eu pudesse colocar em palavras, mas era algo que eu sabia que jamais deixaria ir.
Eu, Jasper Whitlock Hale, tinha lutado em guerras, sobrevivido ao pior da natureza vampírica e carregava décadas de culpa pelas escolhas do meu passado. E, ainda assim, era ela - Amélia - quem me fazia sentir verdadeiramente vivo.
Amélia ajustava os últimos detalhes na cesta que havia preparado, colocando a torta recém-saída do forno ao lado dos brigadeiros cuidadosamente enrolados no dia anterior. Cada item parecia estar em seu lugar, coberto com um tecido decorativo que ela tinha escolhido com cuidado. Eu a observava em silêncio, encostado no batente da porta, os braços cruzados enquanto ela fazia os últimos ajustes.
Ela era incrivelmente dedicada, até mesmo em gestos simples como esse. Mas, enquanto observava cada movimento dela, já havia decidido algo dentro de mim. Não iria deixá-la ir sozinha, mesmo que significasse não entrar no hospital. Eu queria estar por perto.
── Parece que está tudo pronto ── comentei, quebrando o silêncio. Minha voz saiu tranquila, mas minha decisão já estava tomada.
Ela levantou o olhar para mim, um sorriso breve suavizando os traços do rosto enquanto segurava a cesta.
── Sim, está. Só espero que Charlie goste.
Respirei fundo, saindo da posição relaxada na porta e me aproximando dela.
── Eu vou com você ── disse diretamente, o tom carregado de firmeza.
Amélia franziu a testa, surpresa com minha declaração.