Red Lights [KimChay Vol2]

CAPÍTULO 17

[Relembre Volume1 - ep30 - Visão KIMCHAY]

ATENÇÃO, ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS INADEQUADAS PARA MENORES DE 18 ANOS! ⚠️

Kim já estava acostumado com Chay e ele dormindo juntos, apenas dormindo e nada mais.

Já estavam assim a algum tempo desde que se mudaram. Isso sem contar que Porsche sempre o ameaçava sobre avançar a linha ou ter três dedos decepados.

Não poderia julgá-lo, ele com certeza conhecia o irmão melhor que ninguém e ele só havia deixado Porchay sair daquela casa sobre suas condições.

Após todo o ocorrido com Chay, ele sabia que estar o mais próximo possível de seu parceiro era absolutamente natural, quase a única opção possível.

O fato de Chay, agora estar morando consigo, deixava as coisas ainda mais realistas, especialmente porque ao lado dele quase nunca tinha pesadelos.

Ultimamente Kim se pegou pensando cada vez mais em Porchay, não apenas como parceiro, mas também como um garoto que mexia consigo. Um garoto muito, muito atraente.

Tornou-se cada vez mais insuportável para Kim acordar na mesma cama, sentir seu cheio de provar do seu calor, sentia-se sempre aquecido ao seu lado.

Ele recém tinha feito dezoito anos e só estava interessado em Kim como um ídolo ou amor platônico, pelo menos, era nisso que acreditava.

Porschay definitivamente merecia alguém melhor... ele estava ali, se movendo e respirando, e seus cílios longos eram realmente... interessantes, mas não.

No meio de suas reflexões, Kim se levantou da cama e foi para o chuveiro, sentindo-se aquecido. Não que isso tenha lhe ajudado muito, mas pelo menos de alguma forma Chay não perceberia o que estava acontecendo.

Tudo começou com uma pergunta dele, feita como que por acaso, em um tom quase casual.

— Kim... —  Chay perguntou virando-se para o jovem mafioso. — Diga-me honestamente, eu...

Na verdade, Kim não era facilmente pego de surpresa, mas sem dúvida estava. Chay parecia sem jeito em lhe perguntar e aquilo o deixou um pouco mais cauteloso.

— Espere, Chay o que você está... —  Era impossível para Kim não virar o corpo traiçoeiramente.

— Eu queria saber... —  Ele continuou, aparentemente calmo, mas com uma lentidão aterrorizante de palavras. — O que eu ouvi enquanto você dormia... são suas verdadeiras emoções, ou apenas um eco das minhas próprias?

— Isso é... significa que você também... — As palavras de Kim se embaralham, não sendo possível encontrar as corretas ou mais adequadas.

Para o inferno com as palavras! Kim já havia suportado demais, lutado demais para esconder os próprios sentimentos apenas para cuidar de Chay. Ele poderia continuar cuidando, mesmo se Porchay soubesse das suas reais intenções, porque sabia que ele não se afastaria.

As mãos de Kim eram escorregadias e quentes enquanto corriam pelos ombros tensos de Chay massageando suavemente as dobras travadas que se formaram antes de prosseguir mais para baixo. Sua respiração foi trabalhada à medida que suas mãos viajavam e deslizavam por sua pele.

Kim parou nas costas do mais novo, seus polegares cavando na carne macia, desenhando pequenos círculos reconfortantes conforme movia seus dedos.

— Tem certeza de que quer fazer isso? Tudo bem se você não estiver pronto. — O jovem mafioso o tranquilizou calorosamente.

Eles já haviam discutido e se preparado para isso há algum tempo. Sempre permaneceu no fundo de sua mente, mas Kim nunca se sentiu completamente confortável ou confiou neles o suficiente para avançar mais esse passo.

No entanto, Kim estava nervoso para admitir que gostava particularmente de dominar, mas para sua surpresa Chay parecia tranquilo.

O garoto mais novo dizia a ele que não o queria colocar em uma posição difícil, já que sabia o quão cuidadoso Kim era consigo.

Foi emocionante e bastante terapêutico poder se abrir daquela forma. Era como se eles desfrutassem daquele frio no pé da barriga que o medo lhes causava, mas se permitiam transbordar do amor que os consumia.

Nunca foi um grande segredo entre eles. Kim estava lá por Chay e pelas coisas sobre as quais ele estava inseguro. Quando Porchay admitiu que queria ir devagar porque queria ter certeza de que estava pronto antes que tudo acontecesse, Kim não teve problema em esperar.

O jovem mafioso queria ter certeza de que ele estava completamente confortável com tudo o que os dois poderiam fazer juntos.

Pela primeira vez tiveram um encontro, e então Chay o convidou de volta ao apartamento para assistir a um filme juntos.

Apenas cerca de dez minutos depois, Kim se inclinou e capturou os lábios de Chay com os seus próprios, o filme atrás acabou sendo totalmente esquecido.

Era como se suas bocas estivessem famintas por aquele doce contato. Os lábios macios de Porchay se moldavam aos de Kim com uma fome que eles nunca antes compartilharam.

Kim segurou os quadris de Chay sem muito cuidado e o puxou, então ele logo estava abraçando as suas coxas torneadas.

A língua de Porchay deslizando pelo lábio inferior do mafioso, silenciosamente pedindo acesso, um acesso que ele não recusou em dar.

Até a maciez de suas línguas se completavam. Kim pressionava aquela carne quente enquanto os dentes judiavam dos lábios cheios.

Quando se separaram para finalmente respirar, Kim o observou antes de se inclinar para lhe distribuir beijos ao longo da mandíbula, ele queria sugar entre o pescoço e o ombro marcado do garoto em seus braços.

Foi aí que Porschay recuou para olhar o seu trabalho manual, deslizando lentamente as mãos pela pele clara desnuda do pescoço de Kim, até alcançar ali perto das saboneteiras e mais embaixo, próximo do primeiro botão. Ele era claro, mas instantaneamente se tornava vermelho.

Chay não pôde deixar de se sentir um pouco desapontado por não poder marcá-lo da maneira que ele muitas vezes sonhou em marcá-lo, mas isso interferiria em seu trabalho ou provavelmente causaria burburinhos caso alguém visse.

Kim avançou mais uma vez para dar-lhe um beijo casto nos lábios e envolveu seus braços em volta de seu pescoço. Chay se inclinou suavemente, pousando a testa contra a do outro, enquanto sussurrava: — Kim, eu estou pronto.

[/Volume1 - ep30]

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