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Pete estava muito animado para jantar com Vegas, o ômega revirou todo o guarda roupa atrás de algo que fosse bonito, sua mãe era dona de uma loja de roupas, como ele não tinha nada bom?

― Usa aquela calça preta e uma camisa clara, aquela bege, é bonita ― Porchay disse sentado na cama, havia chegado há alguns minutos ― Vocês vão jantar, não precisa ir todo arrumado.

― É claro que preciso ― choramingou ― Ele tem dinheiro e é um alfa conhecido, tenho certeza que não vamos em um restaurante perto da feira e sim aqueles onde vão pessoas que cagam dinheiro.

― Ricos pra caralho ― Porchay riu e o outro ômega suspirou ― Vai como eu disse, foda-se os outros.

― Como foi sua reunião?

― Normal, seu alfa é um cara legal ― disse rindo e Pete corou ― Voltei com aquele outro alfa, acho ele meio estranho, mas é gostosinho.

― Porchay!

― Mas é verdade, só que eu senti um cheiro doce nele, acho que já tem alguém, mas não tiro pedaço olhando para aquele corpinho. ― riu e Pete bufou.

― Para com isso ― resmungou ― Ele é o melhor amigo do Vegas, e ele tem um filho.

― Filho? ― Porchay fez uma careta ― Será que era por isso que ele olhava o relógio todo minuto? Parecia estar esperando uma ligação.

― Vegas me disse que ele não é muito presente, agora que está se tornando.

― Em um almoço o alfa já falou da vida dos amigos? Precoce.

― Assim são as conversas, Porchay ― rebateu ― E foi legal, ele parecia querer desabafar sabe? E eu gostei de ouvir.

― Hm. ― resmungou levantando ― Cuidado, chazinho ― disse e Pete bufou ― Cuidado para ele não te querer apenas como um tipo de ômega terapeuta que o escuta falar da vida sentado na outra cadeira.

Porchay saiu do quarto e Pete pareceu pensar nas palavras do amigo, mas logo negou, Vegas não parecia assim, só porque ele falou dos amigos não queria dizer que ele estava usando o ômega como fonte de desabafo.

[...]

Vagas saiu do trabalho atrasado, estava puto porque não havia conseguido sair mais cedo, no entanto a culpa não havia sido sua e sim de um dos acionistas que de repente decidiu que tinha algo a tratar por reunião e não em uma simples ligação, o Theerapanyakul irritado foi-se a reunião, mas saiu de lá ainda mais puto do que já estava, tanto que mandou Joy preparar um documento que pediria a venda das ações que eram comandadas por aquele acionista.

― Tudo bem, filho? ― Im, o motorista do empresário, perguntou quando o alfa entrou no carro batendo a porta com força.

―Não, eu estou atrasado e ainda completamente irritado ― disse e foi a deixa para o Im começar a dirigir em direção a casa do empresário ― Como ainda existem pessoas nojentas nesse mundo!

― Nunca deixará de existir, filho ― disse o homem mais velho ― No mundo há milhares de pessoas e poucas são boas ou tem consciência das coisas.

― Um acionista teve a brilhante ideia de marcar uma reunião em cima da hora, faltando meia hora para que eu fosse embora ― Vegas começou a contar, já mandando mensagem para Pete dizendo que iria se atrasar e que pedia mil desculpas. ― Ok, eu fui, é um acionista, o senhor sabe como funciona, não?

― Sim, seu pai sempre reclamou disso, os acionista tendem a ter um pouco de poder, mas se acham os donos das empresas.

― Isso! Eu sei que são importantes e ele investem, mas sem mim aquilo ali não seria nada ― disse irritado ― Ele quer que retiremos um dos modelos porque ele é deficiente físico.

Smell • vegaspete • Onde histórias criam vida. Descubra agora