Extra - Conversa.
Eva já estava com um ano, e se Vegas achava que poderia fazer o que Pete quisesse, agora com a filha ele tinha a certeza que o que ela pedisse ele faria e daria o seu melhor.
A pequena Theerapanyakul – a pedido de Pete a bebê tinha apenas o sobrenome de Vegas – era uma ômega e o cheiro dela não era doce, ela tinha cheirinho de cacau queimado e lembrava um pouco de café como o cheiro do pai alfa. Pete tinha um certo receio pelo cheiro da própria filha já pensando em como seria quando ela crescesse e começasse a estudar, mas ainda sim era um cheiro bom e ele tinha orgulho e ensinaria a sua filha a ter orgulho também.
― Quem é a princesa do papai? ― Vegas perguntou segurando Eva, ela sorriu mostrando seus dentinhos ― Você é tão linda, meu amor.
― Papai.
― Mamãe Chae deve estar chegando ― Pete disse terminando de arrumar a bolsinha da filha ― Vee, você segura ela direito.
― Amor, você tem certeza que não quer ir? ― Vegas perguntou segurando a risada ― Já perdi a conta de quantas vacinas dela que você não quis ir junto.
― Ela vai chorar e eu vou chorar, Vee ― Pete fez um bico ― Eu não vou aguentar, da primeira vez eu chorei mais do que ela e cheguei a soluçar. Passei a maior vergonha no consultório.
― Não amor, que isso ― Vegas acabou rindo ― Você teve uma reação normal, lembra o que a enfermeira disse, há pais que chegam a desmaiar.
― Seria menos vergonhoso do que chorar, Vee ― resmungou e beijou a testa da filha ― Você é mais forte e não vai chorar ou passar mal, eu não vou conseguir ver aquela agulha gigante na perninha da minha bebê.
― Ok, te aviso quando chegarmos e quando estivermos voltando ― Vegas beijou os lábios do marido ― Fique calmo.
― Eu estou calmo ― sorriu nervoso.
― Bebê, vem logo com a gente.
― Não, não não ― fez um bico ― Pode ir, segura ela forte, não deixa ela chorar muito, solta seu cheirinho para que ela se acalme.
― Amor...
― Deixa ela segurar seu dedo ― Pete fungou ― Vegas, eles vão furar ela duas vezes!
― Bebê ― Vegas tentou não gargalhar e puxou o ômega para o seu peito, Eva riu no braço do pai e segurou os cabelos de Pete ― Vai ser rápido.
― Eu sei ― disse no peito do alfa e ouviu baterem na porta ― A mamãe chegou.
― Já voltamos.
― Ok.
Pete viu o marido sair com a filha e a bolsinha dela, sentou no sofá e mordeu o lábio. Odiava ver Eva com dor ou chorando, ele sempre chorava com ela, às vezes mais do que a própria bebê.
― Porchay ― disse quando o amigo atendeu a chamada ― Eva foi tomar vacina... Não, eu não tô chorando, Chay. Porchay, você já foi mais legal comigo! Não ri de mim!
Pete ficou esperando Vegas e Eva em casa, depois de falar com Porchay e virar piada na boca do amigo, o ômega decidiu mandar mensagem ao irmão perguntando sobre seus sobrinhos, Kinn agora tinha um menino e uma menina, Porsche trabalhava pela manhã e Kinn quem ficava com as crianças, os dois conversaram um pouco por mensagem até que Pete ouviu baterem na porta, o ômega largou o celular no sofá e andou até a porta, olhou pelo olho mágico e viu Aya.
Depois de bons meses Aya estava atrás da porta querendo falar com Pete.
― Posso entrar? ― Ela pediu quando Pete abriu a porta.
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Smell • vegaspete •
FanficPete era o ômega que muitos não davam tanta importância, ele era lindo, mas ele tinha um porte grande demais para um ômega, mas o ''pior'' não era nem isso, mas sim o seu cheiro de alecrim e sálvia que fazia muitos alfas se afastarem porque era um c...