Bônus 3

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Extra - Conversa.

Eva já estava com um ano, e se Vegas achava que poderia fazer o que Pete quisesse, agora com a filha ele tinha a certeza que o que ela pedisse ele faria e daria o seu melhor.

A pequena Theerapanyakul – a pedido de Pete a bebê tinha apenas o sobrenome de Vegas – era uma ômega e o cheiro dela não era doce, ela tinha cheirinho de cacau queimado e lembrava um pouco de café como o cheiro do pai alfa. Pete tinha um certo receio pelo cheiro da própria filha já pensando em como seria quando ela crescesse e começasse a estudar, mas ainda sim era um cheiro bom e ele tinha orgulho e ensinaria a sua filha a ter orgulho também.

― Quem é a princesa do papai? ― Vegas perguntou segurando Eva, ela sorriu mostrando seus dentinhos ― Você é tão linda, meu amor.

― Papai.

― Mamãe Chae deve estar chegando ― Pete disse terminando de arrumar a bolsinha da filha ― Vee, você segura ela direito.

― Amor, você tem certeza que não quer ir? ― Vegas perguntou segurando a risada ― Já perdi a conta de quantas vacinas dela que você não quis ir junto.

― Ela vai chorar e eu vou chorar, Vee ― Pete fez um bico ― Eu não vou aguentar, da primeira vez eu chorei mais do que ela e cheguei a soluçar. Passei a maior vergonha no consultório.

― Não amor, que isso ― Vegas acabou rindo ― Você teve uma reação normal, lembra o que a enfermeira disse, há pais que chegam a desmaiar.

― Seria menos vergonhoso do que chorar, Vee ― resmungou e beijou a testa da filha ― Você é mais forte e não vai chorar ou passar mal, eu não vou conseguir ver aquela agulha gigante na perninha da minha bebê.

― Ok, te aviso quando chegarmos e quando estivermos voltando ― Vegas beijou os lábios do marido ― Fique calmo.

― Eu estou calmo ― sorriu nervoso.

― Bebê, vem logo com a gente.

― Não, não não ― fez um bico ― Pode ir, segura ela forte, não deixa ela chorar muito, solta seu cheirinho para que ela se acalme.

― Amor...

― Deixa ela segurar seu dedo ― Pete fungou ― Vegas, eles vão furar ela duas vezes!

― Bebê ― Vegas tentou não gargalhar e puxou o ômega para o seu peito, Eva riu no braço do pai e segurou os cabelos de Pete ― Vai ser rápido.

― Eu sei ― disse no peito do alfa e ouviu baterem na porta ― A mamãe chegou.

― Já voltamos.

― Ok.

Pete viu o marido sair com a filha e a bolsinha dela, sentou no sofá e mordeu o lábio. Odiava ver Eva com dor ou chorando, ele sempre chorava com ela, às vezes mais do que a própria bebê.

― Porchay ― disse quando o amigo atendeu a chamada ― Eva foi tomar vacina... Não, eu não tô chorando, Chay. Porchay, você já foi mais legal comigo! Não ri de mim!

Pete ficou esperando Vegas e Eva em casa, depois de falar com Porchay e virar piada na boca do amigo, o ômega decidiu mandar mensagem ao irmão perguntando sobre seus sobrinhos, Kinn agora tinha um menino e uma menina, Porsche trabalhava pela manhã e Kinn quem ficava com as crianças, os dois conversaram um pouco por mensagem até que Pete ouviu baterem na porta, o ômega largou o celular no sofá e andou até a porta, olhou pelo olho mágico e viu Aya.

Depois de bons meses Aya estava atrás da porta querendo falar com Pete.

― Posso entrar? ― Ela pediu quando Pete abriu a porta.

Smell • vegaspete • Onde histórias criam vida. Descubra agora