Cap 16° Te amo

207 23 9
                                    

Obito: pensei que iria demorar mais. - debocha do ruivo que estava a o lado da cama de hospital.

Nagato: deixa de ser assim seu velho. Se tá todo ferrado e ainda fica brincando com o perigo!

Obito: como se você não fosse um, né?

Nagato: eu não sou velho. E eu tenho um assunto sério para falar com você, é sobre os pais do Deidara.

Deidara: o que tem os meu pais? - pergunta fraco e os dois o olham assustados. - o que aconteceu?

Obi/Naga: você não tava dormindo?

Deidara: tava, mais daí eu acordei com vocês falando. Mais onde esta a minha mãe.

Nagato: Obito, conta tudo pra ele, esse é o momento certo. Ou é agora ou nunca.

Obito: ok. Mais fala primeiro o que aconteceu com os pais do Dei. - tenta se sentar na cama com dificuldade e Nagato o ajuda.

Nagato: se senta vai ser melhor. - Deidara se sentou com um pouco de dor, mas não estava tão ferido quanto o Obito.

Deidara: fala, por favor. O que aconteceu com os meus pais.

Nagato: olha eu vou começar do porque aquilo aconteceu na sua casa. - fala e se senta na maga junto com Obito. - bom seu pai, ele trabalha para uma das empresas do Obito.

Deidara: mais o obi é professor..

Nagato: a gente vai dar disso depois Deidara, agora deixa eu terminar. - suspira - o Lucas, devia dinheiro para essa empresa, muito. E estava cobrando ele, mais, ele não tinha dinheiro para pagar e o preço acabou sendo sua morte. Só que ele recusou.

Deidara: m-mais...

Nagato: eles vieram procurar ele, e mesmo com tudo isso, ainda conseguiram salvar sua mãe. Ela está mal, mas tudo indica que ela vai sobreviver.

Deidara: e-eu....eu...eu nem acredito. - ela tá mesmo viva?! - chora enquanto um sorriso feliz brota em seu rosto.

Nagato; sim ela está, já seu pai. Bom ele quitou a dívida.

Deidara: quando poderia ver minha mãe?

Nagato: quando ela estiver melhor, agora ela não pode receber visitas.

Deidara: entendo, se for para o melhor dela.

Nagato: agora eu vou deixar vocês conversarem direito, tem muitas coisas que vocês precisam conversar.

Obito: obrigado Nagato, e agradeça ao kakuso também. Vocês merecem.

Nagato: isso não foi nada. Eu fazeria muito mais por você.

Nagato sai deixando apenas Obito e Deidara na sala. O clima ficou silencioso e nem um sequer falava algo, até Deidara dar início.

Deidara: o que você queria me falar?

Obito: vem aqui. - da leves batidinhas na cama que estava, o indicando para sentar ali, o que foi feito com certa dificuldade. - eu preciso te contar algo bem sério, que independente de qualquer coisa, quero que não conte a ninguém.

Deidara: tudo bem. Eu prometo. - da um sorriso gentil.

Obito: eu não sou um professor qualquer Deidara, eu nem sou um professor na verdade.

Deidara: como assim?

Obito: eu sou dono da empresa Uchiha, e dono de umas das máfias mais perigosas do mundo Dei.

Deidara: você tá falando que é um cr-criminoso? - fica surpresa e ao mesmo tempo assustado.

Obito: sim Deidara, eu não sou que você pensa que eu sou. - admitiu triste. - não precisa ter medo de mim, eu não vou te machucar. Eu nem consigo fazer isso, mesmo se um dia querer.

Deidara: promete? Promete que não vai me machucar e que não vai mais mentir para mim?

Obito: prometo, pode me perguntar o que quiser que eu irei responder.

Obito tentava dar mais confiança para Deidara, já que o mesmo estava assustado e isso era óbvio. Não era todos os dias que descobria que gostava de um criminoso, e que ele estava em sua frente.

Deidara em si queria surtar, mais estava com medo de mais para reagir a isso. Uma parte de si confiava em Obito e queria que isso não fosse verdade, já a outra estava com medo dele, com medo que ele fizesse algo com sigo.

Em sua mente estava uma confusão de pensamentos. Nem um dos dois estavam sabendo como reagir aquela situação.

Obito agora havia percebido os pensamentos de Nagato, com certeza gostava de Deidara, só estava tentando esconder isso de si mesmo. Se obrigando a pensa que era apenas mais um passatempo, quando na verdade gostava dele.

E só foi perceber isso quando bateu o medo enorme de o perder para as mãos daqueles homens, e o medo que estava sentindo agora dele não querer mais olha e em sua cara, e simplesmente ir embora assim que melhorar.

Obito: des-desculpa. - pede choroso, nunca foi de chorar, mais agora as lágrimas insistiam em sair, enquanto pegava as mão dos loiro.

Deidara: por que está trabalhando na escola, se não é um professor de verdade? - saiu um voz trêmula, também queria chorar. Mais iria ao máximo tentar segurar. - fala a verdade para mim, não quero que minta sobre nada.

Obito: a máfia perdeu um documento de estranha importância para o diretor dessa escola. E precisamos o encontra urgentemente.

Deidara: documento? Eu posso ajudar. - tampou a própria boca assim que percebeu o que disse. - desculpa, vocês não devem querer um pirralho intrometido nisso.

Obito: a sua ajuda é de estrema importância, esse era um dos meu planos.

Deidara: me manipular?

Obito: digamos que sim, para que você me ajudasse, já que vi que você conhece bem toda a escola. Mais isso meio que saio de controle, quando você resolveu dar uma de cupido no meu coração kkkk.

Deidara: dar uma de- - cora - você tá falando que tá gostando de mim?

Obito: digamos que sim, por isso que não quero te machucar. E resolvi te contar tudo, não quero que saiba depois pela boca de outra pessoa.

Deidara: você tem certeza disso?

Obito: disso o que? Gostar de você ou te contar tudo?

Deidara: dos dois, mais principalmente de gostar de mim. Eu sou diferente, se você não notou, eu sou meio estranho. Ninguém gosta de mim, eu sou chato, falo demais, sou grudento, estressado, tenho cabelo grande, sou um menino.

Obito: idai? Eu gosto de você assim, se não gostasse de você assim, não seria você. E nem se você mudasse, eu amo o seu jeitinho, que para mim, chama muita atenção. Mais isso só depende de você, você gosta de mim mesmo sendo um criminoso?

Deidara: gosto, e muito. Eu não me importo com isso desde que não me machuque. Ou que esteja me enganando como era seu plano, só para conseguir aquele documento, que eu não fasso a mínima ideia do que seja.

Obito: uma coisa você pode ter certeza é que não estou te enganando. Pode ser qua qualquer um diga isso, mais eu gosto de você, pode ser difícil de acreditar, mas é a verdade. - chega mais perto do loiro e o beija de forma calma.

𝑂 𝔫𝔢𝔯𝔡𝔦𝔷𝔦𝔫𝔥𝔬 𝔡𝔬 𝔪𝔞𝔣𝔦𝔬𝔰𝔬 Onde histórias criam vida. Descubra agora