🌸De volta pra casa.🌸

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 Atualmente.

Sakura jamais pensou que depois de anos, seu pai fosse ressurgir para recuperar o tempo perdido.

Não odeia o mesmo, apenas não compreende o motivo de ter sido deixada em um colégio interno.
Porém as cartas de seu pai, era uma prova de que ele não a desprezava.

Sakura havia perdido a mãe, em um acidente de carro aos 5 anos.
Seu pai nunca foi um homem ruim, mas precisou deixar sua princesinha em um colégio interno para o bem e segurança da mesma.

Lá, Hideo sabia que sua filha teria um bom estudo, um conforto, uma segurança.

Hoje ele se vê diante de uma adolescente de quase 16 anos, Porém sua aparência é de alguém mais madura.
Sakura havia se tornado uma linda mulher, de um longo cabelo que antes era como um pedaço do sol, hoje faz jus ao nome, o rosa lembra as flores de cerejeira.
Dona de uma beleza digna de modelo. Olhos azuis como um mar cristalino, lábios finos e desenhados, pele clara, com as belas maçãs do rosto bem coradas, pele lisa e sedosa.
Nariz apenas um pouco arrebitado, não muito largo, casavam perfeitamente com o resto do rosto.

Um corpo que para sua idade, era de causar suspiro e inveja em algumas garotas e despertar desejos em garotos.

Seios fartos, cintura fina e com curvas exatas para aguçar a atenção de agências de modelos.
Não tinha muita altura, mas as coxas bem definidas e a bunda levemente grande, pode-se dizer que Sakura seria a modelo prodígio. No colégio interno era chamada de boneca da música.

Nome que Sakura não vê sentindo. A mesma não percebe ser bonita e não parece ver necessidade de ser como algumas no colégio. Viver sempre cheia de maquiagem e com roupas chamativas e que destacavam tudo.

Sakura era o oposto, adorava cores neutras, dizia que seu cabelo já era chamativo demais, adorava o estilo Rockeira.
Cai bem com seu gosto, porém não chega a tocar esse gênero musical, a pose de rockeira cai por terra quando toca músicas tão românticas e delicadas, que chegam a duvidar ser a mesma pessoa tocando.

Sabe tocar quase todos os instrumentos, porém seu maior apego é o violino, ele pertencia a sua mãe e seu pai fez questão de lhe dar, assim que soube que Sakura havia achado a vocação que desejava seguir.

Arrisca cantar algumas notas enquanto toca, mas não sabe se deve. Não se imagina cantando para as pessoas ao público.

O que a beleza demostra uma boneca e o estilo de uma Rockeira, Sakura é o meio termo, hora frágil e sentimental, hora marrenta e atrevida.

O problema é que ambos os dois lados, nunca surgem quando devem e se surgem, são sempre os errados.

Não tinha ninguém para lhe fazer companhia no colégio, era só ela, as cartas de seu pai e a música.

Hoje voltando pra Tóquio sente seu corpo se arrepiando, pois não pisa em sua cidade Natal, desde o dia que seu pai a mandou pro colégio.

Viveu anos no colégio no Alasca, no distrito de Denali.
Nunca se sentiu em casa exatamente, mas precisou se adaptar.

 Nunca se sentiu em casa exatamente, mas precisou se adaptar

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O Desabrochar de Sakura.Onde histórias criam vida. Descubra agora