QUERIDO INIMIGO

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Passaram-se dois dias desde a pegadinha que Charlie e Ginny plantaram no time da Sonserina. Por um dia inteiro Draco ficou na ala médica. Aparentemente, aquele besouro continha uma toxica não letal, mas que fez com que seu corpo coçasse sem parar.

- Ei, Charlie. – Fred disse sentando ao seu lado na mesa dos lufanos, e George ao lado livre de Ana, que tomava o café da manhã com Charlotte.

- Meu irmão e eu ficamos sabendo do lance com o time da Sonserina que você e nossa irmãzinha arquitetaram. – George comentou.

- Vai sobrar pra nós do time. – Fred sorriu completando.

- Oh minha nossa, eu vou falar com Marcos Flint e assumir a responsabilidade.

- Relaxa. – George acalmou a garota. – Não se preocupe com isso. – Sorriu.

- Todos do time da Grifinória estão rindo à beça disso. – Fred comentou, fazendo Ana arregalar os olhos surpresa.

- Sabem que fomos nós?!

- Sabem. – George respondeu dando os ombros.

- Não esquentam, eu vou arrumar essa bagunça eu prometo.

Fred e George riram. – Não precisa arrumar nada. – Fred comentou.

- Grifinória e Sonserina sempre estão brigando. – George disse tocando com o punho o ombro de Charlie. – Além do mais, concordamos que vamos deixar como está, não podem provar que fomos nós e nem você precisa se encrencar por isso. Aliás, nós agora te consideramos parte da equipe por tramar essa por nós.

- É, foi genial! – Fred disse com olhos brilhantes. – Larvas no sapato pra fazê-los cair da vassoura?

- Muita coisa de Grifinória. – George comentou orgulhoso.

- Obrigada, eu acho. – Ela sorriu.

- Por falar nos bobões. – Ana comentou.

Eles olharam para a porta de entrada e entravam alguns do time, inclusive, Draco acompanhado pela "elite" e Pansy como uma verdadeira cão de guarda ao lado de Malfoy.

- Olha só pra eles. – Fred começou enquanto observava-os.

- Se acham reis de Hogwarts. – George completou.

Eles os observaram duas mesas distantes, e então, Draco correu os olhos visivelmente procurando alguém na mesa da lufa-lufa. Assim que ele botou os olhos em Charlotte, ele sorriu e deu um acenar com a mão direita. Diferente dos outros dias, Charlie não se enraiveceu, mas por outro lado... Teve grande um pavor consumindo-a por dentro. No pulso direito de Draco, havia uma scrunchie amarela. A sua scrunchie amarela. Ele sabe.

­- Idiotas. – Ana comentou e em seguida olhou para a amiga. – Charlie, você está bem? Parece pálida.

- Estou. Estou bem. – Ela colocou os cabelos por trás das orelhas, abanando-se um pouco. – Só fiquei um pouco ofegante, isso acontece. – Ela sorriu histericamente e Ana cerrou os olhos para ela.

- Tá legal, vai abrindo o bico. – A loira a frente ordenou, mas fora interrompida com a presença de Steve atrás dos quatro, em pé.

- Steve! – Fred e George disseram juntos.

- Oi galera, será que posso conversar com minha irmãzinha, um segundo? – Ele pediu estranhamente educado.

Charlie se levantou e eles saíram do Salão Principal para o corredor logo a frente. Então, saindo pela porta, o irmão levou a garota pelo braço para mais longe. – Aí, seu idiota. Está me machucando.

O Sol da Liberdade | Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora