ANTES DE COMEÇAR.
Eu quero comentários na minha mesa pra ontem, por que essa é a minha fase favorita da fic e quero saber o que vocês estão sentindo ao lerem...
Beijos, boa leitura!
...
Como seu pai havia dito, o dia amanheceu menos chuvoso. Parecia que a tempestade de vento já havia passado por Brighton, deixando a cidade com pequenos raios de sol. Daniel desceu as escadas para abrir a loja, mas para sua surpresa, ela já estava aberta e Charlotte estava no balcão realizando as vendas.
- Obrigada. – Disse ao casal de fregueses.
- Bom dia, raio de sol. – Daniel beijou o topo de sua cabeça e logo em seguida, olhou fixo para Draco que estava apoiado ao balcão, que observava os dois. Malfoy se sentiu envergonhado, como se estivesse conhecendo o primeiro-ministro.
- Bom dia, pai. – Ela sorriu.
- Quem é seu amigo?
- Pai, este é Draco Malfoy. – Ela sorriu ao apresenta-los. Para sua surpresa, Draco se mostrou simpático.
- É um enorme prazer, senhor Creevey. – Aproximou-se de Daniel que franziu levemente o cenho ao observá-lo. Draco estendeu a mão e Daniel apertou.
- Nos conhecemos de algum lugar?
- Oh, Draco estuda em Hogwarts também.
- Sim. – Draco sorriu sem mostrar os dentes. – Foi lá onde Charlie e eu ficamos amigos.
- "Amigos", é? – Daniel perguntou mostrando duvidas em seu olhar, fazendo Draco colocar as mãos nos bolsos e rir sem graça agora.
- Pai! – Em um sussurro, Charlie repreendeu o pai.
- Está tudo bem. – Draco disse à Charlie. – Eu também teria minhas suspeitas se eu fosse pai de uma menina. Eu entendo sua preocupação, senhor. Mas, somos apenas amigos, senhor Creevey. – Charlie olhou para Draco extremamente surpresa com a educação do rapaz. Onde ele escondia todo esse respeito e simpatia?
Daniel ergueu as sobrancelhas e Charlie completou. – Ele é amigo de Daphne também, pai.
- É mesmo? – Perguntou Daniel, já que ao conhecer Daphne criou afeto instantâneo pela moça.
- Sim, somos da mesma casa em Hogwarts.
- Deixe-me lembrar... "Sonserina", certo? – Perguntou Daniel.
- Sim, isso mesmo. – Draco afirmou ainda firme, mas muito simpático e confiante. O que tranquilizou Daniel.
- Ainda estou tendo dificuldades para guardar todos esses nomes. – Daniel sorriu de canto ao dar a volta pelo balcão. – Bom, é um prazer conhecer você, Draco.
- O prazer é todo meu, senhor.
- Oh, pai. Eu queria pedir uma coisa, se não for aborrecer. – Charlie disse sem jeito.
- Claro, pode dizer. – Ele respondeu a filha.
- Draco está passando por alguns problemas em casa... Seria pedir muito para que ele possa passar uns dias conosco, até tudo se ajeitar?
- Está passando por problemas em casa, filho? O que está acontecendo?
Charlie arregalou os olhos para Malfoy. Certamente, não haviam pensado nessa desculpa. - É uma longa história, senhor... – Draco começou. – Mas resumidamente, meu pai... Está indo embora de casa. – Mentiu floreando a verdade. – E as pessoas estão me cobrando assumir os negócios da família, mas, eu não quero.
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O Sol da Liberdade | Draco Malfoy
RomanceCharlotte Creevey era a unica mulher na família dos nascidos-trouxas. Selecionada para a Casa do Texugo em Hogwarts, se viu em um desafio consigo mesma quando Draco Malfoy num dia comum cruza seu caminho. Nem só de bondade e paciencia viverá um lufa...