ALGODÃO DOCE

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- (...) Você é péssimo nisso. – Charlie riu dizendo a Draco enquanto jogavam na mesa de Air Hockey. – Tem certeza que é um Apanhador?

- Fique calada, Creevey. – Disse rebatendo o disco. – Engole esse gol. – Disse acertando finalmente um gol em Charlie, que apoiou as mãos à mesa rindo.

Charlie olhou para o placar, 4x1. – Quer saber? Vamos jogar outra coisa. Estamos nisso há cinco rodadas.

- Está brincando? Agora que eu comecei a marcar? Já sei... Começou a ficar com medo, hum? – Ele brincou, soltando o rebatedor sob a mesa.

- Claro, com certeza é isso. – Ela respondeu parando em frente a Malfoy, que observou os jogos que não haviam outros adolescentes usando. Ele parou os olhos em um dos poucos que tinham o nome do jogo na lateral da mesa.

- Ei, quer jogar Pebolim? – Ele perguntou observando o grupo de jovens rindo e zoando uns aos outros na mesa.

Charlie olhou para o jogo e então observou as pessoas que jogavam. – ...Não. – Disse apreensiva e rápida. – Vamos jogar outra coisa. Vem, eu vi uma maquina de Super Mario na entrada.

- O que foi? – Ele a puxou pelo braço.

- Nada. Só não quero jogar pebolim agora. – Mentiu dando os ombros. Draco analisou seu rosto e logo após as pessoas no jogo.

- Conhece eles? – Visto que tinham a mesma idade.

- Não me lembro. Acho que não. – Deu com os ombros. – Vamos? – Perguntou disfarçando.

- Claro. – Assentiu com a cabeça, ainda desconfiado. Assim eles foram e jogaram algumas partidas. Charlie o ensinava como se jogar em cada uma das mesas e maquinas. – Por que colocam esses ursos dentro da caixa de vidro? – Malfoy perguntou para a máquina de ursos.

- Ah, isso é pra pegar um ursinho. Por um dólar.

- Eu quero tentar. – Disse ele remexendo seus bolsos. Tirou um dólar e enfiou na máquina.

- Você tem que ser esperto e ágil.

- Me definiu, queridinha. Esperto e ágil são meu sobrenome. – Draco disse balançando as manivelas.

- Claro que é. – Charlotte deu risada. Então, Draco apertou o botão para a maquina agarrar o urso, que se soltou pela perna do elefantinho roxo. A música tocou em uma sanfona com acordes decrescentes simulando o som de fracasso, e Malfoy olhou feio para a saída de som.

- Essa máquina está tirando sarro de mim? – Perguntou irritado remexendo em seus bolsos novamente.

- Malfoy... Malfoy! – Charlie riu da frustração do amigo. – É isso que essas maquinas fazem, tiram nosso dinheiro todo.

- Não desta vez. Você vai ver. Vou pegar uma dessas porcarias de urso. – Ele disse colocando mais um dólar. – Que se dane esse elefante, ridículo.

Charlie ainda achou graça em Draco todo empenhado em vencer a máquina que o roubava. Ao se sentir observada, virou a cabeça e notou o grupo da mesa de pebolim conversando e apontando para ela.

- (...) É, é ela sim. – Ouviu um dos meninos do grupo dizer. Ela se virou rapidamente, sentindo seu coração disparar, dando de cara com uma corujinha amarela, com olhos brilhantes nas mãos de Draco, enquanto a sanfona tocava acordes de vitória agora.

- Tome, Creevey. Esse pássaro idiota é seu. – Entregou o urso para ela, que pegou com os olhos arregalados. – Ei, o que foi?

- Podemos sair daqui? Ou ir pra casa?

O Sol da Liberdade | Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora