DIREITOS NEM SEMPRE IGUAIS

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- (...) Não se preocupe... Em menos dois meses vai ter sarado. – Fred disse para Charlie em relação a marca que Umbridge deixou. O grupo estavam sentados à mesa da Grifinória.

- É... A minha nem ficou cicatriz, olhe. – George tentou consolar Charlie, que ainda se sentia péssima aos braços de Ginny.

- Aquele idiota do Malfoy. É tudo culpa dele. – Ginny resmungou.

- Do que estão falando? O que aconteceu agora? – Steve disse ao se aproximar. Charlie ficou em alerta com a chegada do irmão, ela sabia que ele podia fazer alguma coisa ou contar ao seu pai. O quarteto se olharam e não obtiveram resposta. – Ninguém vai me contar? – Steve disse impaciente. – Eu vou ter que ir perguntar ao Draco o que ele fez dessa vez?

- Não! – Charlie disse quase que gritando. – Ele não fez nada!

- Não fez? Olha seu estado, qualquer um vê que você não está bem. Você nunca para de falar, e hoje está quase largada sobre Ginny e a mesa. – Steve disse impaciente. – Ande, me conte.

- Não foi tecnicamente culpa dele. – Charlie disse pensante.

- Foi sim. – Os três irmãos Weasley disseram juntos.

Charlie os olhou com cara de"vocês não ajudam e ainda pioram as coisas", e então, levantou a manga de sua capa ao revelar a frase descrita marcada em sua pele "não devo quebrar as   regras". – O que? Ele e aquele grupo da Brigada fizeram isso?

- Não... Foi a Umbridge. – Charlie disse quase que em um sussurro. – Draco contou uma mentira pra ela... E me encrencou.

- Ele fez o que?! – Steve indagou furioso.

- Não foi bem uma mentira... Ele omitiu uma parte da história. – Charlie tentou consertar.

- Foi uma mentira. – Ginny contestou.

Steve deu meia volta furioso. – Steve, onde vai? – Charlie perguntou, mas não teve resposta. O irmão saiu furioso do grande salão. – Steve! – Tornou chama-lo, mas nada adiantou naquele momento, demorou para Charlie se tocar e sair correndo com os amigos atrás do irmão mais velho dela. Então seguiram.

Eles passaram pela porta quase deslizando ao chão e ouviram ao longe Filch gritar para não correrem. Eles viraram à direita e notaram ao longe alunos observando algo. Ao se aproximarem, notaram Steve intimidar Draco e seu grupo em volta.

- (...) Você está maluco. Não entendeu nada... – Draco dizia para Steve a sua frente que se aproximava, enquanto o loiro recuava lentamente.

- Steve, por favor vamos conversar. – Daphne comentou segurando o braço do namorado.

- Não! – Steve disse alto. – Já não é a primeira vez que esse moleque faz esse tipo de coisa contra minha irmã.

- Sua irmã o provoca o tempo todo. – Pansy disse atrás de Malfoy.

- Cala a boca, Pansy. – Daphne disse a amiga.

- O que foi? – Pansy rebateu à loira. – Vai defender agora sua cunhadinha? Escolheu seu lado de sangue-ruins, Daph?

- O que você disse, cara de cachorro? – Fred disse saindo de trás de Charlie que tentou segurá-lo, mas foi quase que inútil. Agora ele estava ao lado de Steve, logo fielmente, George parou ao outro lado, deixando o mais velho dos Creevey ao meio.

Malfoy cantarolou um uivo. – O que temos aqui? Tem mesmo que pedir ajuda aos Weasley pra me acusar, Creevey? – Perguntou ele à Steve.

- Acredite, não viemos pra te acusar. Se for pra ajudar em algo, é pra te dar uma surra. – George comentou.

O Sol da Liberdade | Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora