Capítulo 7

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Aemma pov:

A festa continuou e minha família queria ir embora, segundo Daemon ele não aguentava mais a "puta da Alicent" falar mais uma única palavra sobre o casamento.

Mas eu os convenci a ficar, somente disseram que mandariam uma carta a Baela e Rhaena, que ficaram em Dragonstone, já que eles pretendiam ir e voltar no mesmo dia.

A festa ainda estava em ativa, eu já estava bêbada, então era melhor eu me deitar.

Comecei a caminhar pelos os corredores indo até os meus aposentos, quando sinto um puxão nada delicado em meu braço.

- Princesa, princesinha - ele se aproxima sussurrando em meu pescoço - Não sabe a tristeza que senti ao pensar que estava morta.

- Aegon - tento me soltar mas ele me agarra novamente - Que desprazer em vê-lo - dou um pisão em seu pé e o mesmo cai reclamando.

- Não sabe a inveja que sinto de saber que o meu querido irmãozinho a terá na cama daqui 1 semana - ele se levanta e me puxa pela a cintura - Por favor... satisfaça o seu rei.

- Aegon, você está bêbado, eu também estou - eu o empurro - E mesmo que estivesse sóbria eu nunca ficaria com você - dou meia volta saindo do que percebi ser o quarto dele.

Ele me puxa com muita mais força e começa a me amarrar com algum lençol que tinha alí.

- AEGON, ME SOLTA - esperneio.

- Não até te fazer minha, mesmo que por uma noite - ele beija meu pescoço e começa a abrir o meu vestido - Sua vadiazinha.

- AEGON, EU MANDEI ME SOLTAR - me jogo contra ele com força com o meu vestido caindo.

Corro até a porta que estava entreaberta e saio tropeçando pelo o corredor escuro, desesperada.

Olhando para trás e percebendo que o mesmo estava correndo atrás de mim.

Me bato contra alguma coisa e caio no chão.

- VENHA AQUI SUA BASTARDA! - o ouço gritar mas alguém me levanta.

- Aemond - eu o olho com as lágrimas escorrendo cada vez mais rápido.

- Aemma? - ele me encara.

- Querido irmão, peço humildemente que como o seu rei - Aegon se aproxima em nossa frente - Que me dê sua noiva por uma noite.

Aemond me solta e com um soco derruba Aegon.

- Encoste um dedo nela - Aemond se aproxima de Aegon ameaçador - E eu acho que Vhagar terá um belo banquete, claro, logo depois de eu arrancar a sua pele e vender, o que acha? - ele sorri malicioso

- Porquê a defende? Não a odeia tanto assim? Vamos lá, podemos nos divertir com ela!

Ele recebe mais um soco, que este o faz receber um nariz quebrado.

- Eu posso até odia-la, mas somente eu posso a maltratar, sou o único que posso faze-la sofrer, entendeu? - Aemond se levanta e me guia até os meus aposentos.

Ele me senta em minha cama enquanto enche a minha banheira para mim.

- Venha - ele manda.

E eu sinceramente não sei se o obedeço porque estava caindo de bêbada, ou porque talvez não teria uma única pessoa no mundo, que se recusaria a não obedecer aquele comando.

Eu me aproximo segurando o vestido em mim, despedaçado por culpa de Aegon.

Aemond estava prestes a terminar de tira-lo quando eu o barrei.

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