Capítulo 8

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Aemma pov:

Após eu finalmente cair em minha realidade, eu não quis me encontrar com mais ninguém, nem compareci ao almoço, muito menos ao jantar, e estava pouco me fudendo se Alicent reclamaria depois.

Sentada em meu quarto, perdida em mil pensamentos, ouço uma batida na porta e ela então se abre, revelando minha mãe.

- Alguém ainda não conversou comigo após voltar dos mortos...

- Mamãe - eu me levanto e a abraço como se minha vida dependesse disso.

- Ei, o que foi? Aconteceu alguma coisa? - ela estranha

- Não...bem, sim, mas não é nada com o que tenha que se preocupar - me solto de seu abraço e paro em minha janela.

- A última vez que ficou tão estranha assim, foi há 6 anos atrás...

- E por incrível que pareça o problema é o mesmo - suspiro e ela vem para o meu lado, me fazendo olhar para ela - Ainda não deu sua opinião concreta sobre este inferno, digo, casamento - brinco a fazendo sorrir.

- Na última vez que conversei com você sobre casamento anos atras Aemma, você fugiu, então pensei melhor nestes últimos tempos, não irei força-la a se casar com ninguém, tudo o que desejo é que seja feliz - ela sorri - Também não irei insistir para que não se case, confio em seus planos.

- Obrigada mãe - eu a abraço.

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No dia seguinte, eu passei a manhã inteira com Daeron, ele demonstrou não ser tão babaca quanto eu imaginava que ele era, ele apostou corrida entre nossos dragões, e claro que Frost venceu, por mais que Tessarion seja um excelente corredor.

Lutamos com meus irmãos assim que chegamos, e ele foi gentil com eles, dizendo estar entusiasmado com a ideia de ver seus sobrinhos se casarem.

Após ter sido ingênua e enganada por Aemond, eu não o vi mais.

E eu não estava interessada em saber o que o mesmo estava fazendo... a não ser que estivesse morrendo, ai então eu provavelmente o ajudaria a morrer mais rápido.

De tarde eu encontrei Jace e começamos a caminhar pelos jardins.

- Notícias de Baela e Rhaena? - pergunto ao mesmo

- Baela me enviou uma carta comunicando que amanhã elas estarão aqui - ele sorri

- Parece estar feliz irmão, pelo menos um de nós - sorrio triste - Fico contente por você e Baela, para mim estava bem claro que desde o momento do velório de nossa tia Laena, assim que ela deu a mão para você, eu sabia que iria dar em casamento - comento feliz o vendo corar e sorrir envergonhado

- Baela me lembra muito você sabia? Deve ser por isto que nos demos tão bem, e o porquê de eu gostar tanto dela. Ela é forte, uma bela montadora e toma decisões precipitadas através do humor!

- Ah está dizendo que eu faço as coisas sem pensar? - reclamo de brincadeira.

- Sim! - eu o empurro de brincadeira e nos sentamos abaixo de uma árvore.

Após um tempo em silêncio, ele o quebra.

- Sabe, se eu pudesse faria de tudo para ajudá-la neste momento.

- Do que está falando?

- Este seu maldito casamento, sei que você sempre pensou em se casar por amor ou algo do tipo, e se casar com Aemond é simplesmente... Ridículo, ele é um príncipe mimado, ele quase te matou, e nossa mãe, e nem Daemon estão fazendo nada para impedir.

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