08

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— Midorya?! - ouvimos uma voz feminina o chamar.

Era a bela moça que estava acompanhada do Bakugou, ela caminhava devagar em nossa direção segurando sua mão.

— Pryah, eu não preciso ir. - disse o loiro tentando se soltar.

— Para de ser chato Katsuki. - o encarou feio.

— Oi Pryah, prazer. - disse o Midorya, eles se cumprimentaram assim que chegaram em nossa mesa.

— Prazer...? - ela questionou olhando para mim.

— [Nome].

— Prazer [Nome], desculpa atrapalhar o encontro de vocês, conheço o Midorya da faculdade. - sorriu simpática.

— Tudo bem, relaxa.

— Esse aqui é o Bakugou, ele não é muito de socializar. - riu. — Vai lindo, cumprimenta. - sussurrou.

Lindo...

— Oi. - disse o loiro baixinho, olhando para baixo.

— Prazer conhecê-lo, Bakugou. - sorri ironicamente. — Seu namorado Pryah?

O loiro logo levantou a cabeça e fixou os olhos em mim, se mantinha calado e suas emoções neutras, apenas trocando alguns olhares que eu tentava identificar o que queria dizer.

— Não. - disse ele interrompendo sua companheira. Ela o olhou sem graça.

— Estamos saindo, apenas. - coçou sua nuca envergonhada.

— Vamos logo Pryah, não era nem pra gente estar falando com eles.

— Eles foram tão agradáveis Katsuki. - o loiro apenas bufou. — Bom, e vocês? - sorriu.

— Nós o que? - perguntei.

— Nós estamos apenas saindo. - Midorya respondeu sorrindo envergonhado, alisando minha mão.

— Você é uma garota de sorte, Midorya é um anjo em pessoa.

— Eu sou uma garota de sorte? E ele não é? - franzi o cenho.

Pryah ficou sem jeito, o loiro apenas sorriu de canto enquanto o Midorya me encarava confuso com minha resposta, um pouco chateado.

— [Nome]? O que foi isso?

— Eu fiz uma pergunta.

— Desculpe. - se soltou do loiro e caminhou em direção as escadas que davam acesso ao andar de baixo.

— Pryah? - o loiro a chamou. A mesma só fez um sinal de negação com a cabeça, se referindo que não queria sua ajuda.

— [Nome] pra que você agiu assim? - Midorya se levantou.

— Desculpa, eu só falei o que veio na minha cabeça.

— Meio sem noção, não acha?

— Olha, se o que ela sente tem tanta importância pra você então vai lá ajudar ela.

— É, é o que eu vou fazer. - se retirou da mesa.

— Ótimo. - resmunguei.

— Uau. - sorriu.

Bakugou cruzou os braços e me encarava em pé ao lado da mesa, apenas revirei os olhos e virei o rosto para o outro lado.

— Porque não foi atrás dela? - perguntei.

— Eu já sabia que o cabeça de alface ia.

— Não queria ter sido grossa com ela.

— Ela também foi inconveniente. - deu os ombros.

𝗘𝗡𝗘𝗠𝗜𝗘𝗦 𝗟𝗢𝗩𝗘𝗥𝗦 - 𝗞𝗔𝗧𝗦𝗨𝗞𝗜 𝗕𝗔𝗞𝗨𝗚𝗢𝗨Onde histórias criam vida. Descubra agora