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Dia      seguinte:
Hospital

Estava arrumando as coisas para irmos embora daquela sala hospitalar, finalmente o Denki seria liberado para estar em casa. Confesso estar amedrontada por conta do que veio acontecido durante esses dias enquanto estávamos aqui, tinha receio do que poderia acontecer caso eu me encontrasse sozinha ou até mesmo o Kaminari que já foi vítima.

— Está tudo pronto? - pergunta o loiro animado se levantando da cama.

— Sim, só esperando o laudo médico para irmos.

— Com licença... - uma pessoa bate na porta.

Assim que a porta é aberta eu espero ver o médico com os papéis nas mãos mas tudo que aparece em minha frente era o Dabi com seu sorriso de canto no rosto entrando na sala.

— Olá [Nome]... - sorriu.

— Oi... Dabi. - respondi desanimada.

— Soube que o Denki irá ser liberado hoje, querem carona pra casa? - o loiro olha pra mim desconfiado mas para não levantar suspeitas, eu apenas o ignoro.

— É claro que eu quero Dabi, super gentil da sua parte. - forcei um sorriso.

— E você Denki, como está?

— Disfarce. - sussurrei para o Denki.

— É cara, estou bem melhor pronto pra voltar a rotina.

— Cuidado pra não beber de novo e levar um tiro do outro lado.

— Será que o assassino vai querer me matar de novo. - jogou uma verde.

— Com um tiro desse? Ou ele é ruim de mira ou ele não queria te matar. - riu. O loiro olha pra mim com uma cara atenta.

— Perdão... - o médico abre a porta. — Aqui está todos os exames e tudo que o Denki precisa, lembrar a ele de não fazer esforço físico até cicatrizar por completo. - me entregou a papelada.

— Dabi, pode ir guardando essas coisas no carro por favor? - Denki pergunta.

— É claro. - Dabi carrega umas sacolas e malas com algumas roupas.

— [Nome] liga agora pro Hawks. - sussurrou depressa, como se estivesse nervoso.

— Pra que? Está maluco? É mais perigoso ainda.

— Manda ele ir até nossa casa, passa a localização e diga pra ele não ir como policial, como um disfarce.

— Não Denki!

— Vai logo [Nome], eu vou distrair o Dabi! - saiu da sala.

Merda... O que faço? - resmunguei para mim mesma. Logo após o nervosismo me dominar, peguei o telefone.

Ligação On:

— Hawks? - o chamei.

— Oi minha linda, porque me ligou?

— O possível assassino está aqui, está me oferecendo carona até o apartamento.

— E você vai sozinha? Você não é nem doida [Nome] eu vou com você.

𝗘𝗡𝗘𝗠𝗜𝗘𝗦 𝗟𝗢𝗩𝗘𝗥𝗦 - 𝗞𝗔𝗧𝗦𝗨𝗞𝗜 𝗕𝗔𝗞𝗨𝗚𝗢𝗨Onde histórias criam vida. Descubra agora