𝗘𝗡𝗘𝗠𝗜𝗘𝗦 𝗟𝗢𝗩𝗘𝗥𝗦 - 𝗞𝗔𝗧𝗦𝗨𝗞𝗜 𝗕𝗔𝗞𝗨𝗚𝗢𝗨

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Ｎｏ ｍｅｓｍｏ ｄｉａ:
Ｃｏｎｄｏｍíｎｉｏ Ｗｅｓｖｉｌｌｅ

Depois de toda aquela confusão, a Mina havia chamado eu e o Kaminari para ficarmos na casa dela durante uns dias, ela ficou tão preocupada que não queria que ficássemos sozinhos. Sendo assim, arrumamos nossas malas para passar uns três dias pelo menos até a poeira abaixar um pouco.

Assim que chegamos nos instalamos no quarto de hóspedes, enquanto tirávamos as coisas das malas explicávamos cada detalhe da história para a Mina que estava sentada na cama de frente pra nós de boca aberta, surpresa em cada detalhe.

— Então quer dizer que seu ex-namorado gostosão está de volta na sua vida? Parece aquelas séries que o pessoal da 1º temporada surge na 3º que engraçado. - riu.

— Mas eu não o quero, não no momento.

— Ela diz isso mas beijou a boca dele com gosto. - o loiro revirou os olhos.

— Eu estava emocionada ali Kaminari. - reclamei.

— Emocionada, sei... - eles dois riram, apenas dei os ombros.

— Eu vou pegar uma água. - sai do quarto.

— Deixa eu terminar de contar então Mina. - o loiro chama sua atenção.

Quando estava a caminho da cozinha avisto o Katsuki sem camisa, apenas com uma calça folgada que mostrava a marca da sua cueca. Ele estava em pé encostando no balcão mexendo no celular, assim que passei por ele o mesmo fingiu que não havia ninguém ali e continuou a atenção ao seu smartphone.

— Katsuki... - o chamei.

— O que foi? - ele pergunta sem olhar para mim.

— Porque você está desse jeito? Vamos conversar, aconteceu tanta coisa envolvendo a gente.

— "A gente" não existe, aconteceu uma situação envolvendo EU e VOCÊ. - deu ênfase no "Eu" e "Você".

— Por que está me dizendo isso?

— Nada [Nome], se valorize pelo menos uma vez.

— Eu estou querendo conversar, apenas.

— Está cobrando uma atenção que eu não quero te dar, se puder se retirar eu ficaria bem melhor.

— Beleza, depois reveja suas atitudes e me diga o que você acha.

— Só não são piores que as suas. - ele rebateu.

— Você quer me falar algo e não está sabendo?

— Sim, estou pensando em palavras discretas pra falar "Some da minha frente.".

Apenas respirei fundo e cruzei os braços olhando para o loiro que ainda sim não largava a atenção do seu celular. Em uma ação rápida, tomei o celular de suas mãos e escondi atrás de minhas costas deixando o loiro irritado.

— Que coisa criança [Nome], me devolve.

— Não até você conversar.