Dani Lins é uma brasileira muito doce e gentil. Aos seus dezessete anos se viu em um relacionamento tóxico, e o pior ela estava grávida.
Pensando no bem estar de seu bebê ela foge para longe do homem que a fez sofrer pedindo as estrelas que a ajudas...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Três meses depois
Minha barriga está enorme, já estou com oito meses. Estou andando igual uma pata, quando os meninos me deixam andar né.
Por eles eu nem levantaria da cama mas é só eu jogar algo na cabeça deles ou chorar que eles pedem desculpas.
Estamos ficando aqui na corte dos meus pais, eles acordam cedo e vão trabalhar mas sempre voltam na hora do almoço.
Bom isso até semana retrasada, agora eles estão de férias até os bebês nascerem.
Rhys disse chamaria eles apenas em caso de emergência. Desde então eles passam o dia todo me mimando e rosnando para qualquer um que chegue muito perto.
Sei que são instintos illyrianos, e acabo rindo ou brigando com eles. Óbvio que não dura muito já que aqueles dois sabem muito bem como me dar uma volta.
Depois de toda a provocação aquele dia parece que acendeu a chama dentro de mim, ainda não fizemos sexo.
Sabemos que tem o frenesi e as coisas podem acabar saindo do controle, óbvio que eu confio neles. Mas eles têm medo de machucar a bebê.
Nesse tempo me aproximei muito mais dos meus pais, a primeira vez que chamei eles assim pareciam duas crianças. Eles choraram e me abraçaram por uns dez minutos.
Eles estão pensando em fazer um baile depois que a neném nascer, para me anunciar como princesa da corte. Chique né?
Eu não vou ser idiota de falar que eu não ligo para o título para me fingir de boa moça, qual é. Eu sempre quis ser princesa.
Sempre esperei uma avó aparecer dizendo que sou princesa herdeira. Bom a avó não apareceu, mas os pais sim graças a Deus.
Não vou ser hipócrita mesmo de dizer "não precisa me chamar de princesa", eu vou fazer o Rhysand me chamar de princesa sim!
- Pequena lua, está se sentindo bem? - Cassian pergunta entrando no quarto com Azriel.
Chamei eles pelo laço, estou cansada de ficar aqui dentro e quero andar por aí um pouco.
- Só estou com dor nas costas, e está aumentando de tanto ficar aqui na mesma posição. - levanto os braços e eles me ajudam a levantar da cama. - Vamos andar.
Cassian ameaça me pegar no colo mas eu dou um tapa em sua mão fazendo o mesmo bufar.
- Teimosa. - resmunga.
- Eu quero andar. - reviro os olhos.
- Podemos te levar no colo até o jardim, é perigoso descer as escadas querida. - - Azriel diz.
Concordo e Cassian me pega no colo sorrindo, logo estamos na minha parte preferida do jardim.
Uma longa extensão de grama, do lado direito uma parte é feita de flores e um pouco mais ao longe tem um lago.
Tipo uma piscina, é lindo e com certeza meu lugar preferido da casa. Nós andamos um pouco entre as flores, bufo com raiva sentindo a dor nas costas aumentarem.
- Acho que já está bom por enquanto querida. - Cassian diz.
- Vamos até o lago, por favor. - faço bico.
- Ok querida. - Azriel diz.
Começo a andar até o outro lado com os dois atrás de mim como se eu fosse desmontar a qualquer momento.
Sinto um líquido descer pelas minhas pernas, faltava só dois metros para chegar no lago poxa.
- Querida, você fez...- Azriel começa.
- A bolsa estourou. - interrompo o mesmo. Os dois paralisam por alguns segundos mas logo voltam a si quando solto um grito de dor.
Azriel imediatamente me tem em seus braços enquanto Cassian corre na frente gritando pelos meus pais.
Assim que entramos na mansão meus pais já estão lá me olhando com os olhos arregalados.
Azriel me leva para o quarto junto com Cassian enquanto meus pais chamam a curandeira que está em uma casinha aqui perto.
- Minha nossa. - me ajeito na cama tentando achar uma posição que doa menos.
A curandeira chega e diz que temos que esperar mais um pouco, a cada contração eu suspiro choramingando.
Quatro horas depois e tanto meus companheiros quanto meus pais estão em desespero mas tentando se manter firme.
- Vocês não querem mais filhos não né? Por favor diz que não. - choramingo apertando a mão de Cassian. - Podemos adotar, é sempre uma boa opção. Já vem prontos.
- O que você quiser pequena lua, estou assustado o suficiente agora para concordar com qualquer coisa. - Cassian diz.
- Já está na hora. - a curandeira diz.
Meus parceiros se sentam cada um de um lado enquanto meus pais ficam ao lado da fêmea para ajudar se necessário.
Espero a próxima contração e empurro, o grito que eu dei pode ser ouvido por toda a mansão.
Foi preciso fazer isso de novo, de novo e de novo. Fecho os olhos sentindo suor escorrer pelo meu corpo.
- Não dá, não dá. Meu Deus eu nunca mais vou transar sem camisinha eu juro. - Choramingo. - Mulher pelo amor de Deus tira essa criança de dentro de mim!
Solto outro grito e sinto meus parceiros tentando limpar minha testa.
- Você consegue amor, só mais um pouco uh? - Azriel fala de modo calmo mesmo que eu saiba que ele esteja surtando por dentro.
- Isso amor, só mais um pouco. Você é forte querida. - Cassian sorri.
Na próxima empurro com todas as minhas forças e logo um choro é ouvido pelo quarto.
- Parabéns, é uma menina. - a curandeira fala.
Tento regular minha respiração, meus pais choram olhando a bebê e meus parceiros nem piscam a olhando.
A mulher entrega a bebê para o Cassian que a olha com os olhos brilhando, o mesmo vem até mim colocando o pequeno pacote em meus braços.
Azriel passa seu grande dedo pela cabeça da bebê sorrindo, vejo uma lágrima descendo de seus olhos e logo escuto um soluço.
Cassian está chorando, os dois me abraçam junto com a bebê e logo suas asas estão ao nosso redor em forma de proteção.
- Nossa princesinha. - Az sorri entre lágrimas.
- Que nome vocês querem dar a ela? - pergunto.
- Podemos escolher? - me olham sorrindo.
- Claro. - sorrio cansada.
Eles se olham por um minuto e depois confirmam sorrindo.
- Electra. - falam juntos. - Significa "a mais brilhante".
