Me Tornei A Elfa Mais Poderosa Em Um Mundo de Fantasia! (Web Novel)

Capítulo 18 "Sawakawa Akihiko"

...Eu não fui capaz de impedir a Aleister Crowley.

Mesmo que a responsabilidade não seja minha, eu era forte, e no momento que tinha ciência disso, resolvi passar essa responsabilidade para mim.

E nada fui capaz de fazer.

Eu não sinto que brilhei de verdade neste mundo. Acho que fui enganada pela minha própria ideia de fantasia.

Fui traída por mim mesma, pelas minhas próprias expectativas.

Foi sempre assim...

Dês da minha infância.

O passado que eu tanto odeio e tento esquecer... Mas ele me ronda até os dias de hoje, mesmo em outra vida.

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...Eu estava no fundamental. Tinha 10 anos de idade e todos os meus dias podiam ser resumidos em acordar pela manhã, estudar, voltar para casa, ver minha mãe e me divertir com alguns amigos.

Tirava boas notas em sala de aula, eu reconhecia o meu esforço diário. Me divertia pra caramba com os amigos. Era um grupinho de meninos e meninas e não havia nada de errado nisso.

Havia uma casa na árvore. Acho que era a única em todo o Japão. Nós sempre nos reuníamos lá para discutir coisas no nosso "quartel general". Eu não tinha nenhum posto hierárquico por lá, mas me divertia muito.

— Oh, filha. Coma devagar, seus amigos não irão fugir — dizia a minha mãe antigamente, quando saía as pressas para iniciar mais alguma tarde de divertimento e aventura.

Meus amigos e eu éramos inseparáveis.

Pensei que poderia contar com eles para tudo. Pensei que iria ficar com todos eles, dia após dia, rindo e nos divertindo.

Eu pensei que nunca iriamos crescer de verdade...

— Sakamoto e eu estamos namorando...!

Foi aos meus 12 anos de idade, que eu escutei uma menina do grupo dizer timidamente para mim no final de aula. Agora recém iniciando o ginasial, as aulas começaram a ficar mais complicadas.

E naquela época, eu era a menos desenvolvida de forma física, mental e hormonal do que as outras, então não entendi muito bem o que ela quis realmente dizer com essas palavras.

Eu sabia o que significava um namoro, ou achava que sabia, mas por algum motivo... quando escutei minha amiga dizer isso, houve frustação...

— ...O quê?

— Eu disse... Erm... Você ouviu...

— Por quê...?

— Heh? B-bom... Nos gostamos...

— .....

Aquele era o prelúdio do fim. Era o que o meu coração partido dizia e sentia toda vez que via ela junto do Sakamoto unidos e rindo por motivos bestas.

Mas eu relevei. Eu tentei ignorar esse fato e continuei acreditando que éramos todos iguais. Éramos todos amigos e seria assim para sempre, e sempre, e sempre...

...Porém, com o tempo, eles pararam de se importar. E eu continuei relevando sem notar que as minhas notas caíam pouco à pouco.

Relevei isso.

Ignorei aquilo.

Fingi que tudo continuava igual mesmo após anos.

E assim como as notas que decaíam pela falta de concentração em aula, eu via de perto o nosso circulo de amizade se dissipar cada vez mais.