Capítulo 5

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Chegando no quarto Caleb me solta e vai até a varanda onde se senta no sofá, e o sigo sentando na outra ponta.

— Então senhor Mendes, o que quer conversar? - Pergunto na defensiva.

— Rafaela, você sabe muito bem que deixamos as formalidades de lado naquela noite. - Diz calmo abrindo um sorrisinho.

— Que noite? - Pergunto indiferente.

— Eu tenho certeza que você se lembra moranguinho. - Diz de forma sugestiva.

E ele estava certo, não era preciso ele me lembrar, aquela noite ainda estava vivíssima na minha mente.

Convenci Sofia a sairmos para um barzinho novo que abriu na cidade, e prontamente ela aceitou, Sofia não era muito de ir à boates lotadas, mas a bares calmos ela amava.

Chegamos por volta de umas duas horas da manhã, Eu fui logo tomar banho e vesti apenas um conjunto de pijama da moranguinho que eu tinha bem curto, assim que me vesti chamei a Sofia para irmos comer algo antes de dormir mas ela só murmurou que não ia, já estava quase dormindo, então desci sozinha, a casa já era conhecida por mim já que faz anos que conheço Sofia.

Ao descer fui direto na geladeira procurar as famosas tortas da empregada de Sofia, eu amava, abri a geladeira e topei com uma lindíssima torta de morango, minha preferida.

Peguei a mesma e levei até a bancada, peguei uma colher e me sentei para saborear a deliciosa torta.

Me assusto quando vejo a sombra de Caleb aparecendo na porta da cozinha.

— Acordada a essa hora Rafaela? - Pergunta irônico. Ele nunca gostou de mim, e eu nunca descobri o por quê.

— Sim, é o que parece, vim fazer um lanchinho antes de dormir. - Digo me servindo de torta. - O senhor quer?

Ele me olha de um jeito diferente dessa vez, ele vem em minha direção e o sigo com o olhar, vejo bem na hora que ele se posiciona atrás de mim, prendo a respiração.

— Acho que vou querer. - Ele diz bem próximo de mim. - Pode me servir Rafaela?

Eu sempre tive uma queda por Caleb, e saber que ele está bem próximo de mim não me ajuda muito.

Levanto da cadeira e o sirvo, mas antes de entregar o prato pra ele escuto ele afastando a cadeira na qual eu estava sentada e se posicionando bem atrás de mim.

— Não quero servido no prato - Ele diz com sua voz carregada de malícia.

Minha calcinha molha na hora.

— E você quer servido onde? - Pergunto em um sussurro.

— Em você! - Diz e me vira pra ele.

Ele encosta mais seu corpo ao meu, e sinto sua ereção roçar minha bunda, se eu não estava encharcada antes, agora estou.

— Caleb - Digo em um sussurro.

Caleb coloca a mão em minha cintura a movimentando pra cima e pra baixo, logo após me vira de frente pra ele me colocando sentada em cima do balcão, agarra minha nuca e coloca o rosto bem próximo ao meu.

— Moranguinho, se quiser que eu pare, que seja agora, antes de provar você. - Ele diz de forma desesperada.

Eu não quero que ele pare, sempre sonhei com o dia que ele fosse me notar, não deixarei essa oportunidade escapar. Puxo seu tronco com minhas pernas o fazendo colar seu corpo ao meu.

— Quer torta de morango Caleb? - O vejo me olhar confuso.

Pego a colher em que eu estava comento a torta e esfrego um pouco bem na minha boca, depois passo um pouco no bico do meu peito após abaixar um pouco o pijama, Caleb acompanha todos os meus gestos com o olhar, por fim desço com a colher entre minhas pernas e lambuzo mesmo sem tirar o pijama um pouco do meu clitóris, gemendo em seguida por conta do contato com a torta gelada.

— Servido? - Pergunto com o tom de voz malicioso.

Caleb não perde tempo e já avança em mim lambendo um pouco da torta em minha boca antes de me beijar, e meus amores, que beijo viu, ele parece que quer descontar todos os embates que já tivemos em um só beijo. Ele separou nossas bocas e foi descendo pelo meu pescoço, ora beijando, ora mordendo e chupando, até chegar entre os meus seios onde ele continuou com os gestos em um peito, e depois foi para o outro, ficou brincando por uns minutos alternando entre um e outro, depois foi descendo onde ele chegou perto do cós do meu short de pijama onde o retirou gentilmente.

— Caleb. - Gemo assim que sinto o seu hálito quente perto da minha buceta.

Ele começa brincando um pouco com meu clitóris, posiciona a boa bem em cima dele e o suga, logo depois soltando um bafo quente em cima dele, continua com suas sessões ora sugando ora dando uma mordida, eu não aguento de tanto tesão e fico friccionando os bicos do meu peito para que eu consiga algum alívio, ele logo introduz um dedo dentro de mim sem parar de sugar meu clitóris, põe outro dedo e me estimula ao mesmo tempo que me chupa, e Deus sabe o quanto ele sabe muito bem usar a boca.

— Goza pra mim moranguinho, deixa eu sentir o seu gosto na minha boca. - Bastou ele falar isso e eu me desmanchei em um orgasmo intenso, rápido tampei minha boca para abafar o grito que eu ia dar.

Caleb se levanta e me dá um último beijo me deixando atônita.

— Durma bem moranguinho. - E se despedindo ele sai da cozinha me deixando ainda raciocinando o que aconteceu.

Não demorei muito, me vesti e voltei pro quarto de Sofia que estranhou o meu estado e já veio cheio de suposições do que poderia ter acontecido, eu neguei todas óbvio.

— Relembrando aquela noite moranguinho? - Pergunta me despertando das minhas memórias.

Finjo me de surda e fico apreciando a vista daquele lugar.

Demora alguns minutos ouço o celular de Caleb tocar, ele atende e pelo que parece ele está falando com Sofia, logo desliga.

— Sofia acabou de avisar para nos arrumarmos para jantarmos, ela reservou em um restaurante japonês, seu preferido. - Após perceber seu engalfe ele cora, essa é novidade, Caleb corando.

— Como sabe que é o meu preferido? - Pergunto curiosa.

—- Pode não parecer moranguinho, mas eu te observo pra caralho. - Diz e sai para se arrumar.

O que estão achando da história?

O pai da minha melhor amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora