Voltamos da trilha bem na hora do almoço, nos juntamos com Sofia e Gabe, começamos a contar um pouco do nosso passeio, claro, omitindo algumas partes.
Sofia e Rafaela decidem passar um tempo juntos alegando que vão fazer coisas de mulher, aproveito a oportunidade e vou conversar com Gabriel, optamos por ir para um quiosque perto da praia.
Cada um pediu uma cerveja e começamos a falar um pouco sobre negócios, até que resolvi desabafar, por mais que eu saiba que ele já sabe que eu gosto de Rafaela.
Olho pra Gabriel reunindo coragem, ele me encara e mesmo sem falar nada.
– Desembucha. - Diz percebendo meu nervosismo.
– É errado estar atraído por alguém muito mais novo?
– Não! - Responde convicto me fazendo confirmar que ele realmente gosta de Sofia.
Ele vacila um pouco o olhar, eu sei que ele deve morrer de medo que eu descubra e isso abale nossa amizade, mesmo que eu tenha muito ciúmes da minha filha, eu entendo que um dia ela encontrará alguém, e saber que pode ser meu amigo fico mais feliz ainda, por que o conheço, e sei que ele pode faze la muito feliz.
– Eu acho que estou apaixonado por ela. - Digo enfim soltando o ar que eu estava segurando.
– Rafa realmente te deu um chá né meu amigo. - Ele diz e sorrimos.
– Pode rir a vontade Gabe, sua hora vai chegar. Digo e vejo quando seu sorriso morre e se torna apreensivo.
Eu vou me divertir bastante quando enfim os dois ficarem juntos e resolvera me contar, vou pôr em prática o um mês que fiz teatro quando cursava o ensino médio.
Ficamos conversando banalidades até que Gabriel alegou estar cansado após receber uma notificação no celular, amram sei o quanto ele deve estar cansado da minha presença e vai procurar por Sofia, cadelinha demais, penso e sorrio.
Decido dar um mergulho no mar para refrescar um pouco, aqui é muito quente durante o dia, mas em compensação, faz um frio danado a noite, deixo minhas coisas no quiosque, tiro a bermuda e fico só de sunga preta.
Não fico muito na água e logo volto pro quiosque, resolvo ficar mais um pouco por aqui.
Vejo uma morena muito bonita parar ao meu lado e pedir uma caipirinha também, ela se vira pra mim e sorrir.
– Não sabia que essa praia era tão bem frequentada. - Diz e sorrio educadamente.
– Olá tudo bem? Me chamo Mônica, é um prazer conhecê lo. - Diz e se vira pra mim expondo bem o decote da sua blusa regata e me dando um sorriso sugestivo.
– Me chamo Caleb.
– Vejo que você me parece tímido, posso dar um jeito nessa sua timidez. - Diz deixando claro suas intenções.
Se fosse antes de Rafaela aparecer na minha vida eu já estaria a levando pro meu quarto, mas aquela diaba me estragou para as outras.
Quando penso em respondê la alguém o faz por mim.
– Não se preocupe querida, ele não é tímido, só não está interessado. - Diz arrogante.
– E você quem seria? - Mônica pergunta fazendo uma Rafaela ficar irada.
Sinceramente, Rafaela com ciúmes é a minha segunda coisa favorita, a primeira é vê la nua.
– Minha esposa. - Digo esperando alguma objeção da Rafaela.
– Rafaela Mendes, muito prazer. - Sorri cínica.
Se ela soubesse o que sua fala faz no meu coração, não a repetiria novamente.
– Me desculpa, não quis incomodar. - Diz isso e antes que Rafaela fale mais alguma coisa a puxo pra perto de mim fazendo- a ficar entre minhas pernas.
Aceno e ela vai embora, Rafaela tenta se soltar do meu aperto mas é em vão.
– Me solta Caleb.
– Calma Senhora Mendes, por que está brava comigo? - Pergunto sorrindo.
Ela me olha de um jeito tão ameaçador que quase fico com medo.
– Você fica linda toda cheia de ciúmes. - Digo e lhe dou um beijo rápido.
–Eu não estava com ciúmes. - Diz e a encaro firme. - Tá okay, eu estava sim.
A beijo novamente, dessa vez de um jeito mais prolongado, quando nos separamos a olho e vejo ela me dá um sorriso bobo agora, o mesmo que deve está estampado em meu rosto.
– Não precisa ter ciúmes esposa, sou todo seu. - Digo e ela tenta esconder o sorriso mas falha.
Curtimos o resto da tarde na praia e depois subimos para o nosso quarto.
Eu estou perdidamente apaixonado por Rafaela, e espero que ela sinta o mesmo, preciso arrumar um jeito de me declarar.
Rafa foi banhar e depois vestiu o seu pijama da moranguinho, logo meus pensamentos viajam para aquela noite. Corro pro banheiro antes de cometer uma loucura, quando saio opto por vestir uma calça moleton preta e uma camisa regata branca.
Vou até onde Rafaela e a vejo com um carrinho cheio de comidas.
– O que é isso? - Pergunto curioso.
- Sofia me disse que iria jantar no quarto hoje, então decidi comer aqui também, tem alguma problema?
– Nenhum, vou apenas vê la e já volto. - Ela assente e sigo para a porta, tento abri- la mas não consigo - Você trancou a porta?
– Não por que?
– Por que alguém nos trancou aqui dentro. - Digo e a vejo arregalar os olhos.
– Não acredito que estamos presos, vou ligar pra Sofia.
Na hora que eu ouço o nome já imagino o que aconteceu, que filha traquina eu tenho, merece até um aumento na mesada. Espero Rafa ligar mas como esperado, ela não atende.
– E agora, o que faremos? - Ela pergunta entediada.
– Vamos jantar, e depois arrumamos algo para nos distrair. - Digo e a vejo arquear a sobrancelha.
– Há alguma chance de eu terminar sem roupa no final dessa distração?
– Sempre tem. - Digo e dou um tapa em sua bunda.
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O pai da minha melhor amiga
RomanceRafaela e Caleb desde quando se conheceram através de sua amiga/filha Sofia, vivem em pé de guerra, envolta de uma tensão sexual do tamanho de um prédio. Sofia ao perceber todos os sentimentos não expostos por ele decide fazer uma missão em uma viag...