Depois de muita luta e discussão eu e Caleb conseguimos nos ajustar na pequena cama, acho que a viagem nos enfadou e depois de uma hora discutindo sobre em qual lado cada um dormiria, e os termos, finalmente entramos em acordo e dormimos.
Logo pela manhã, acordo e já tento me levantar para aproveitar o primeiro dia das férias, porém sinto algo ao redor do meu corpo e percebo ser a mão de Caleb.
— Eu sei que é bem confortável dormir comigo, mas já pode me soltar.
Caleb desperta na mesma hora, e já me olha com cara de poucos amigos, se levanta e não diz nada. Me levanto e sigo rumo ao banheiro para fazer minhas higienes e tomar um banho, mas aí lembro que esqueci a toalha, puta merda.
Quer saber, não há nada aqui que o Caleb não tenha visto né.
Decido ir nua até o closet onde deixei minha mala. Ao sair no quarto não o vejo, ele deve ter saido.
Quando chego ao closet me deparo com o Caleb usando nada mais, nada menos que uma cueca. Eu nem sou boa de matemática, mas pelos meus cálculos, vai dar merda.
— Rafaela! - Fala em um tom de aviso.
— O que é? - Pergunto fingindo desinteresse.
Passo por ele e vou em direção a parte que estão minhas roupas. Decido vestir um biquíni, com um short jeans por cima, e uma blusa branca soltinha.
Sinto o olhar dele queimando enquanto eu me visto.
— Gostou do que viu? - Pergunto sarcástica.
— Já vi melhores. - Diz com desdém, mas o olhar que me dá faz o contradizer na sua fala.
Começamos nosso embate diário e já saio puta do quarto.
— EU ODEIO VOCÊ! – Digo por fim e bato a porta furiosa e saio feito um foguete até encontrar Gabriel.
— Rafaela. – Ouço ele chamar e o encaro.
. — Tem um tempinho? Preciso conversar com você antes que a Sofia acorde. – òtimo, um bom assunto pra mim esquecer o meu ódio por certa pessoa.
— Tenho todo o tempo do mundo. – O puxo pela mão e saio o arrastando em direção a uma sala. — Pronto, agora podemos conversar. – fecho a porta.
— Eu preciso da sua ajuda. – arqueio a sobrancelha desconfiada.
— Minha ajuda para? – indago curiosa.
— Eu preciso que você entreta o Caleb enquanto eu me declaro para a sua amiga.
Me assusto de início, mas depois começo a comemorar.
— Minha santinha das virgens com fogo no rabo ouviu minhas preces! – digo animada. — Você tá me dizendo que gosta da minha amiga? – questiono depois de conter um pouco da minha empolgação.
— Eu estou apaixonado pela sua amiga, não sei como aconteceu, mas aconteceu e preciso da sua ajuda.
O encaro por alguns segundos.
— Você tem certeza do que está me falando? – indago. — Minha amiga é a minha pessoa favorita, ela é a garota mais doce e leal que eu conheci, eu seria capaz de caçar qualquer pessoa que ousasse machucá-la. – O ameaço.
— Eu tenho trinta e oito anos, vivi muitas coisas e eu dou minha palavra que jamais a machucaria. – afirma. — Aquela meliante roubou meu coração. – confessa e gargalho com o apelido que ele deu á ela, é mal de homem mais velho dá apelidos só pode.
— Se é assim, eu irei fazer o sacrifício de aturar o master papi pelo bem da felicidade da minha amiga. – O abraço contente. — Mas você sabe que quando o Caleb descobrir ele vai fazer uma possível confusão, não é? – questiono.
Antes que o Gabriel possa responder, Caleb abre a porta com uma fúria como se estivéssemos fazendo algo errado.
— Que porra é essa? – pergunta puto da vida.
— Gabriel pode ir e fecha a porta. – Peço e ele apenas concorda. — Boa sorte e não me decepcione. – dou uma piscadela e Caleb fuzila o Gabriel com o olhar quando passa por ele.
Não pode ser o que estou pensando né?
— Rafaela, o que você estava fazendo aqui sozinha com o Gabriel ?
— Não te interessa. - Respondo ríspida.
Ele se aproxima de mim, minha respiração vai ficando falha conforme ele chega mais perto.
— Vou perguntar mais uma vez, e eu te juro que se você não me der a resposta certa, eu te curvo sobre os meus joelhos e bato na sua bunda aqui mesmo. - Me desafia.
Se ele soubesse que isso é o que tanto desejo não falaria isso.
— Gabriel disse que me acha gostosa, e queria transar comigo a noite toda. - Respondo mentindo descaradamente.
— Eu sei quando está mentindo pequena diaba. - Ele vai chegando mais perto. - Gabriel não está nem aí pra você, ele gosta é de Sofia.
Diz e arregalo os olhos.
— Como?
— Rafaela, a Sofia é minha filha, você como amiga dela sabe que ela é muito expressiva. Eu sou amigo do Gabriel á anos, o conheço mais do que ele mesmo.
— Mas? - Tento achar as palavras.
— Mas nada Rafaela, vamos conversar agora no nosso quarto, não aguento mais essa brigas sem fundamentos. - Fala já me puxando pelo braço.
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O pai da minha melhor amiga
Roman d'amourRafaela e Caleb desde quando se conheceram através de sua amiga/filha Sofia, vivem em pé de guerra, envolta de uma tensão sexual do tamanho de um prédio. Sofia ao perceber todos os sentimentos não expostos por ele decide fazer uma missão em uma viag...