Se Não Estivesse a Acontecer

110 12 2
                                    

Passei as pontas dos meus dedos nos lábios ainda húmidos após o nosso beijo.
- Mas que raio é que deu na cabeça daquele gajo - Levanto-me do chão e esfrego as minhas mãos húmidos na cara. - Como é que é possível alguém ser tão parvo. Quer dizer, é como eu chegar perto de um desconhecido a passar perto de mim e deu assim do nada dar-lhe uma chapada ou um murro. Mas porra!!!
Peguei nas minhas malas e subi as escadas tentando encontrar sozinha o meu quarto já que ALGUÉM não me mostrou a casa Heer...
Aquela casa, tinha de admitir, que era bastante grande e bonita. Possa, cala-te Lucy! Tu estás a falar da casa do rapaz que te obrigou um beijo contigo! Mas que nojo. Como se ele me fosse conhecer bem para fazer isso.
- Então - Soou uma voz vinda da casa de banho - A minha chihuahua irritante já dissidiu ir visitar o seu belo namorado cá a cima.
- Como é que é? Não deves estar a falar de mim desertesa- cruzei os braços ao peito.
- É melhor ires tomar banho - Rindo-se - Estás um pouco soada. Estás nervosa?
- Primeiro eu não estou nervosa, segundo eu nunca iria tomar balho com um pervertido como tu a tentar expiar-me. Esquece eu vou tomar banho mas se tu por acaso (que nunca iria ser por acaso) entrares lá...
- Tu vais fazer o quê? - Enterei-me por completo. Porque que eu timha de abrir aminha grande boca! Tu vais fazer o quê?
Respondi rapidamente - Não - Estaria safa?
Mas bem peguei numa toalha e entrei na casa de banho colocando a chave na fechadura para que um serto ALGUÉM me tente espiar enquanto tiro as roupas. Pespi-me, entrei na banheira e comecei a tomar banho.
Às vezes ele dizia. - Deporas muito? - Eu respondia sempre que já estava quase, mas não sei se foi por falta de paciência ou por gosto próprio que ele entra. Abre a porta brutamente que bate contra a parede. Ele vem na minha direção. Ele por acaso tem noção que eu estou pompletamente despida!
- Demoraste muito - Disse aproximando- se cada vez mais de mim e tentando olhar para os meus seios.
Eu não sabia o que fazer: Corria. Nem pensar correr como uma doida toda nua pela casa de um rapaz eu estaria doida. Limitava-me a estar parada. Só se quisesse que ele olhasse para mim, ou melhor para os meus seios. Então okey, plano B.
Ele aproximou-se de mim e eu tapei os meis seios.
- Então tu gostas não é?
Destapei-me toda e dei-lhe uma chapada bem dada. Ele cai para trás eu emprolho-me na toalha e foi para o meu quarto.
Ele levanta-se e segura a minha mão. Derrepente a toalha cai-me e ele sorri de orelha a orelha.
Estava em apuros...

O Princípio do FimOnde histórias criam vida. Descubra agora