JAKOB TORETTO
Eu me sentia seguro em seus braços. Seguro, feliz, completo. Não me interessava o fato de que lá fora nós havíamos travado uma guerra, porque aqui dentro éramos só eu e ela. E minha cabeça deitada em sua barriga e seus dedos fazendo carinho nos meus cabelos.
— Um homem grande desses, mas que parece um menininho perdido nos braços de sua amada. — sua voz sonolenta me fez rir
— Um homem de verdade é durão lá fora, mas mostra sua vulnerabilidade pra mulher que ama. — respondo de olhos fechados
— Você está cansado.
— Eu ainda tenho mais meia hora aqui.
— Jake, precisa dormir.
— Eu vou descansar quando tudo isso acabar. — suspiro — Quero que me espere aqui.
— Por que eu não posso ir buscar a segunda parte do projeto com você?
— Porque eu preciso que você vigie a chave. — suspiro e beijo sua barriga, subindo na cama. Meu rosto paira sobre o dela — Eu salvei a vida do Han, ele sabe que eu estou vivo.
Ela franze o cenho.
— Eu sei que ele sabe onde a chave está e sei que eles já devem estar atrás disso também. — acaricio sua bochecha — Preciso de você aqui.
— Já está tentando me controlar, Jakob? — ergue uma sobrancelha
— Se alguma coisa der errado, eu não confio no Otto pra resolver. — olho em seus olhos — Você aqui é a minha garantia de que eu não serei traído. E eu sei que você tem a quem recorrer, caso perceba algo estranho rolando.
Lucy suspirou. A ideia de ficar longe da ação não a agrada nem um pouco, mas ela não apresenta mais nenhuma resistência.
— Eu estava aqui pensando pra onde podemos ir, quando tudo isso acabar. — suspiro
— Nós sempre falamos sobre a América do Sul. — ela me olha — Brasil, Chile, Uruguai.
— Todas as vezes em que eu estive no Brasil, eu pensei em você. — admito — O que não é novidade pra ninguém, já que você está nos meus pensamentos vinte e quatro horas por dia.
Ela sorriu.
— Eu tinha esquecido. — murmura
— O que? — franzo o cenho
— O quão romântico você consegue ser.
— Eu não sei se isso é ser romântico. — dou de ombros — Só digo a verdade, o que eu sinto.
Eu a beijo com toda a devoção que minha alma tem com ela. Lucy é meu princípio, meio e fim.
***
Assim que o sinal foi dado, eu saí do contêiner onde estava e sorri ao me ver dentro do cofre da agência.
Quando o alarme de segurança soou, eu já tinha a segunda parte da esfera do Projeto Ares em mãos e estava pronto para prosseguir com o plano.
— Eu tô com a segunda parte. — aviso ao Otto
— Ótimo. — Otto responde — Agora é só esperar a mamãe acordar pra achar a chave.
— Ela não dorme há três dias, Otto. — resmungo — Dê mais meia hora à ela.
Eu sei que Otto é um babaca mimado, mas ele tem se mostrado fiel demais a Lu e eu. Isso não tá me cheirando bem, ele é muito volátil pra se comportar assim.
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Redenção - Jakob Toretto
FanfictionO leste de Los Angeles é um lugar difícil para se crescer sozinho, por isso o destino uniu os caminhos daqueles que queriam sobreviver, fazendo deles uma grande família. Após a grande tragédia que tirou a vida do patriarca da família Toretto, eles t...