O Dono da Coréia

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O som da boate esta auto demais, e essas luzes me deixam um pouco tonto. Eu realmente odeio sair, prefiro ficar em casa assistindo a um filme e tirando um cochilo, ou no trabalho resolvendo assuntos da SASIN, a máfia que meu falecido pai, e não em uma boate barulhenta cheia de mulheres que não podem um homem que já se atiram pra cima deles.

-Não muito obrigada, eu não estou interessado. –Digo recusando a 5 garota, isso já está ficando chato.

-Qual é Yoongi, se anima é sábado à noite, aceita alguma garota e vai se divertir. –diz JK tentando pela milésima vez me convencer.

Eu e o Jungkook somos melhores amigos desde crianças, fomos a mesma escola e até para a mesma faculdade, ele é sempre tão animado e está sempre pulando e paquerando garotas por todo lado, sinceramente não sei como a gente consegue ser amigos a tanto tempo sendo que eu sou totalmente o oposto dele, deve ser por isso que deixo ele administrar a EUPHORIA, uma boate que meu pai havia comprado uns anos antes de morrer.

-Você sabe que odeio sair JK, como eu fui deixar você me convencer hoje? –pergunto

-Cara a boate é sua, você tem que aproveitar dos frutos do seu trabalho também –zomba ele –você podia se apresentar hoje né!?

-EU? Você sabe que não faço isso desde a faculdade cara, agora não faço mais isso tenho outras responsabilidades agora –digo secamente

-Você trabalha demais cara, está precisando encontrar uma namorada!

-Ok, ok! Enquanto não encontro eu estou indo para casa, até amanhã JK. –Me despeço sem dar tempo dele me impedir

Caminho pela boate cheia, pedindo licença e as vezes empurrando certos bêbados mau humorados. Quando chego do lado de fora sinto a brisa da noite, não passa das onze, mas ainda está quente. Sair daquela boate era com certeza um alívio, alguns segundos depois, aparece o frentista com meu Bulgatti veyron, me entrega as chaves diz um "boa noite" e entro no meu carro dirigindo pelas ruas de Seoul.

Esta uma noite quente e as ruas estão um pouco cheias, mesmo sendo mais de dez da noite, tem jovens correndo, casais apaixonados comendo em barracas nas calçadas, e tem até algumas pequenas famílias passeando. Tudo isso me deixou com uma sensação estranha que não sei explicar ao certo do que se trata, afasto estes pensamentos e dirijo até meu prédio.

Chegando em casa, tiro o blazer e vou direto ao meu escritório tenho alguns telefonemas a fazer.

Uma hora depois ainda estou resolvendo assuntos da SASIN, e da empresa GISUL, cujo sou acionista sênior. Mesmo com tanto a ser feito aquela sensação estranha não saia de mim, me sentindo um tanto desconfortável, saio da sala e vou tomar um banho para dormir.

20 minutos depois estou deitado na minha cama sem nenhuma vontade de dormir, o que era muito estranho porque eu sempre durmo muito fácil. Pego meu travesseiro e vou para o sofá, geralmente me ajuda quando não consigo dormir, ligo a televisão e começo a zapear pelos canais para ver se tem algo que me distraia, encontro um canal de música e começo a ver os clips e logo adormeço.

Acordo com meu celular tocando. Que horas são? Olho o relógio são apenas 6 da manhã, quem será que está ligando a essa hora? Pego o aparelho e atendo sem nem olhar a tela.

-Bom dia chefe! Desculpe te acordar tão cedo, mas temos um problema na SASIN, descobrimos um dedo-duro da nossa própria casa. –diz Namjoon

Namjoon é um dos membros mais antigos da SASIN, ele foi colocado lá um ano antes do meu pai morrer, ele é quase uma máquina, sempre que temos que rastrear alguém ou bater até quase perder os sentidos, ele é quem chamamos para o serviço.

SASIN -Hate and obsessionOnde histórias criam vida. Descubra agora