SASIN -Hate and obsession

Declaração bêbada.

 Hana e Jimin olhavam para Vick com preocupação, por um momento parecia que ela tinha parado de respirar.

-Mae eu não concordei com nada, além disso –Yoongi olha nervoso para Vick que desvia o olhar. –Precisamos conversar.

Yoongi sai da sala onde todos estavam comendo. Vick limpa a boca com um guardanapo e se levanta.

-Acho que já vou indo –Ela caminha até a bancada onde tinha deixado as chaves da sua moto –Jimin você leva a Hana para casa, por favor?

Jimin assente e logo em seguida Vick sai da casa.

-O que aconteceu com ela? –Jimin pergunta para Hana.

-Eu não sei, mas vou descobrir.

Yoongi entra na sala e não vê Vick, e se lembra do olhar que ela estava pouco antes de sair do cômodo.

-Merda –Ele sai correndo.

Ele chega à rua em tempo de ver ela abaixando a viseira de seu capacete e acelerando a moto.

-VICTORIA! –Ele a chama, mas já era tarde demais.

Yoongi tenta correr atras da moto, mas ela já estava longe. Ele continua correndo por mais alguns metros, não queria que acontecesse o mesmo que o dia do incidente da boate, ela tinha ido embora pensando algo que ele não tinha feito, e agora a mesma cena estava se repetindo.

Com as pernas já doendo ele para de correr, já nem conseguia ver ela, caindo de joelhos no meio da rua ele puxava o ar para os pulmões com dificuldade.

-Me deixa explicar –Ele sussurra.

Chegando em casa ele vê Hana e Jimin entrando no carro dele, sem pensar duas vezes ele se lança na frente do veículo, impedindo-os de avançarem, Yoongi dá a volta até a janela de Hana.

-Hana, me diz onde ela foi por favor!

-Eu também não sei Yoongi, ela nao disse nada antes de sair. –Ela estava claramente preocupada com a irmã. –Mas de um tempo para ela, ok!? Ela precisa esfriar a cabeça.

Yoongi assente e os dois seguem caminho até a casa de Hana.

...

Vick havia parado depois de mais de uma hora pilotando sua moto sem rumo, ela acha um lugar muito parecido com um parque, onde havia grama por quilômetros sem fim e nenhum ser por perto, ela para a moto e se senta na grama.

-Por que eu estou chateada? Ele não é nada meu! Ele não é meu.

Ela sentia seu peito doer com essas palavras, cada maldita silaba saia como se quisesse que toda aquela mentira se concretiza-se, para que não sentisse mais aquela dor.

Imagens do dia que haviam passado juntos rodeavam sua cabeça como um maldito flashback, imagens do seu sorriso, dos olhos que se fechavam quando sorria ou falava algo todo empolgado, de como foi bom ficar tão próxima a ele enquanto estavam sendo perseguidos, ela amava sua companhia, amava sua risada doce, amava vê-lo todo bobinho na boate enquanto ela se apresentava, ela o amava e naquele momento havia percebido isso.

-Eu sou uma burra, burra, burra, BURRAAAA

Ela levanta e começa a andar de um lado para o outro falando consigo mesma.

-Sua estupida, não pode amar alguém que vai se casar com outra, por que ele?

Ela olha para o horizonte e vê o sol se pôr, já estava ficando tarde e ela teria que trabalhar na manhã seguinte.

-Se até o sol vai embora, esse sentimento também vai embora –Ela coloca seu capacete e sobe na moto —Um dia!

...